100 Million Kalashnikovs: Gendered Power on a World Scale

We need to understand gendered power on a world scale. Research on gender and globalization, and recent thought about coloniality and Southern theory, provide starting points, but the task of mapping gender relations in global power centres remains to be done. Four masculinized groups are especially important in global power relations: the managers of transnational corporations; the oligarchs, possessors of extreme wealth; the dictators who control authoritarian states; and the state elites of the global metropole. Some research on gender relations in these milieux is available, showing different patterns of masculinity. Masculinities are embedded in neoliberal globalization. Gender relations on a world scale are affected by the movement of metropolitan power into offshore spaces, the conflicts among globally powerful patriarchies, and the new forms of resistance and social turbulence that arise from triumphant neoliberalism.

ResumenEste artículo considera cómo entender el poder generizado a escala mundial. Tanto la investigación sobre género y globalización como el pensamiento reciente sobre colonialismo y teoría desde el Sur aportan puntos de partida, pero todavía nadie se ha puesto a la tarea de hacer una cartografía de las relaciones de género que operan en y a través de los centros de poder global. Se identifican cuatro grupos masculinizados importantes para las relaciones de poder global: los administradores de las corporaciones transnacionales; los oligarcas, poseedores de inmensas riquezas; los dictadores que controlan los estados autoritarios, y las elites estatales de la metrópoli global. Se considera la investigación disponible sobre relaciones de género en estos medios, incluyendo diferencias en los patrones de masculinidad. Se reflexiona sobre la relación entre masculinidades y globalización neoliberal, el movimiento del poder metropolitano hacia espacios más allá de sus fronteras, los conflictos entre patriarcas globalmente poderosos y las nuevas formas de resistencia y turbulencia social que surgen del neoliberalismo consolidado.

ResumoEste artigo coloca a questão de como entender o poder de gênero no mundo. Tanto a pesquisa sobre gênero e globalização quanto o pensamento recente sobre o colonialismo e a teoria desde o Sul oferecem pontos de partida. Porém, a tarefa de mapeamento das relações de gênero, operantes dentro e através dos centros de poder mundial, ainda não foi realizada. Identificam-se quatro grandes grupos para as relações globais de poder masculinizadas: os gestores de empresas transnacionais; os oligarcas, possuidores de uma grande riqueza; os ditadores que controlam estados autoritários, e as elites estaduais da metrópole global. Considera-se também a pesquisa disponível sobre as relações de gênero nos meios de comunicação, incluindo as diferenças nos padrões de masculinidade. Outras reflexões do artigo incluem: a relação entre masculinidades e globalização neoliberal, o movimento do poder metropolitano para espaços além das fronteiras, os conflitos entre patriarcas poderosos ao nível global e as novas formas de resistência e turbulência social decorrentes do neoliberalismo consolidado.