Article ID Journal Published Year Pages File Type
1125543 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 7 Pages PDF
Abstract

IntroductionAcute kidney injury (AKI) is a pathological phenomenon with a negative impact on outcomes in different clinical scenarios. Its mechanism in acute coronary syndrome (ACS) is not completely understood, and measures to prevent it are not uniform. We set out to study the incidence, clinical relevance, predictors and possible implications for patient management of AKI in ACS.MethodsUsing data from a multicenter national registry on ACS, we retrospectively analyzed predictors of AKI and its impact on outcomes (in-hospital complications and one-year mortality). All ACS types were included. AKI was defined as an increase in serum creatinine of ≥0.3 mg/dl (≥26.4 μmol/l) and/or by ≥1.5 times baseline.ResultsA total of 7808 ACS patients were included in the analysis, 1369 (17.5%) of whom developed AKI. AKI was shown to be an independent predictor of in-hospital major bleeding (odds ratio [OR] 2.09; 95% confidence interval [CI] 1.19-3.64; p=0.01), mortality (OR 4.72; 95% CI 2.94-7.56; p<0.001) and one-year mortality (hazard ratio 2.01; 95% CI 1.51-2.68; p<0.001). The incidence of AKI was associated with older age, history of hypertension, renal failure and stroke/transient ischemic attack, Killip class >1 on admission and left ventricular ejection fraction <50%. Performance of coronary angiography or angioplasty were not associated with AKI. Diuretics during admission were predictors of AKI only in patients in Killip class 1.ConclusionsAKI is an important finding in ACS, with a significant impact on hard clinical endpoints such as in-hospital and one-year mortality. It is associated with easily identifiable clinical factors and an invasive strategy does not increase its incidence.

ResumoIntroduçãoA lesão renal aguda (LRA) é um fenómeno patológico que acontece em várias situações clínicas. A sua fisiopatologia no contexto de síndrome coronária aguda (SCA) não é completamente conhecida, pelo que as medidas de prevenção não são uniformes. Neste trabalho, estudamos a LRA em relação ao significado clínico, preditores e possíveis implicações para o tratamento no contexto de SCA.MétodosUtilizando dados de um registo nacional multicêntrico de SCA, analisámos, retrospetivamente, os preditores de LRA e o impacto na clínica através de complicações intra-hospitalares (IH) e mortalidade a um ano. A LRA foi definida como aumento de creatinina sérica de ≥0,3 mg/dl e/ou 1,5 vezes o seu valor basal durante o internamento.ResultadosForam incluídos 7808 doentes com SCA na análise, 1369 (17,5%) dos quais desenvolveram LRA. A LRA revelou ser preditor independente de hemorragia major IH (odds ratio [OR] 2,09; intervalo de confiança 95% [IC] 1,19-3,64; p=0,01), mortalidade IH (OR 4,72; IC 2,94-7,56; p<0,001) e mortalidade a um ano (hazards ratio 2,01; IC 1,51-2,68; p<0,001). A incidência de LRA associa-se ao aumento da idade, hipertensão arterial, insuficiência renal e AVC/AIT, Killip-Kimball (KK) >1 na admissão e fração de ejeção ventricular esquerda <50%. A realização de coronariografia ou angioplastia não se associaram a um aumento de LRA. A utilização de diuréticos foi preditora de LRA apenas em doentes KK 1.ConclusõesA LRA é um achado importante no contexto de SCA, com impacto clínico significativo, nomeadamente mortalidade intra-hospitalar e a um ano. A LRA associa-se a características clínicas facilmente identificáveis e a estratégia invasiva não aumenta a sua incidência.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , ,