Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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2749140 | Brazilian Journal of Anesthesiology | 2014 | 5 Pages |
ResumoObjetivoso cuidado com a saúde deve ser um ato seguro e livre de eventos adversos. Todavia, na prática diária se observa exposição excessiva a fatores que põem em risco a saúde do profissional. O centro cirúrgico sobressai como um dos locais em que o profissional envolvido está mais vulnerável. O anestesiologista faz desse ambiente o seu local de trabalho e convive com seus agravantes potenciais. Este estudo objetivou avaliar o conhecimento dos anestesiologistas da cidade do Recife acerca das diversas situações de risco do seu ambiente de trabalho.Métodoestudo tipo corte transversal, no qual foram aplicados questionários estruturados, preenchidos pelo próprio anestesiologista de forma voluntária e anônima, para avaliar o conhecimento acerca dos riscos potenciais no centro cirúrgico. Os dados foram analisados com o programa software Epi Info versão 7.Resultadosresponderam ao questionário 162 anestesiologistas, 38,02% dos cadastrados na Cooperativa de Anestesiologistas de Pernambuco. Desses, 3,7% leram o manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da sua instituição de trabalho e 40,74% optaram acertadamente pela opção diretor técnico como o responsável por assegurar condições adequadas de trabalho. Do total, 5,56% afirmaram existir monitoração do índice de poluição anestésica nos centros cirúrgicos. Apenas 1,85% da amostra foi submetido à triagem periódica para tuberculose. Ao analisar a situação hipotética de contaminação com paciente portador de hepatite C, apenas 43,83% sabiam não haver profilaxia efetiva após exposição.Conclusãocampanhas educativas devem ser feitas para melhorar o conhecimento dos profissionais de saúde e esclarecer direitos e deveres das instituições e dos profissionais.