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2749159 Brazilian Journal of Anesthesiology 2014 5 Pages PDF
Abstract

ResumoObjetivoesse estudo investigou a influência de preditores anatômicos para laringoscopia e intubação orotraqueal difícil em pacientes obesos mediante a comparação dos laringoscópios Macintosh e Airtraq®.Métodosem 132 pacientes de cirurgia bariátrica foram registrados: perímetro cervical, distância esternomentoniana, distância inter‐incisivos e escore de Mallampati. Os pacientes foram randomizados em dois grupos, de acordo com o laringoscópio usado para a intubação traqueal: Macintosh (n = 64) ou Airtraq® (n = 68). O tempo até a intubação foi o primeiro desfecho. Também foram registrados: escore de Cormack‐Lehane, número de tentativas de intubação, lamina Macintosh usada, necessidade de compressão traqueal externa, ou uso de um bougie elástico de borracha. Também foram anotados o insucesso na intubação e as estratégias adotadas.Resultadoshouve insucesso na intubação em dois pacientes no grupo com laringoscópio de Macintosh; esses pacientes foram incluídos como o pior cenário de caso. Os tempos para intubação foram 36,9 ± 22,8 seg e 13,7 ± 3,1 seg para os grupos Macintosh e Airtraq® (p < 0,01), respectivamente. Os escores de Cormack‐Lehane também foram mais baixos para o grupo Airtraq®. Um paciente no grupo Macintosh com insucesso na intubação foi rapidamente intubado com o laringoscópio Airtraq®. A circunferência cervical (p < 0,01) e a distância inter‐incisivos (p < 0,05) influenciaram o tempo até a intubação no grupo Macintosh, mas não no grupo Airtraq®.Conclusãoem pacientes obesos, apesar da maior circunferência cervical e da limitada abertura da boca, o laringoscópio Airtraq® possibilita uma intubação traqueal mais rápida versus laringoscópio Macintosh, podendo funcionar como alternativa, nos casos de insucesso com a laringoscopia convencional.

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Health Sciences Medicine and Dentistry Anesthesiology and Pain Medicine
Authors
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