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2868241 Angiologia e Cirurgia Vascular 2016 6 Pages PDF
Abstract

Endovascular aneurysm repair (EVAR) is indicated in high-risk patients for conventional surgery, with anatomic conditions for endoprosthesis implantation. Low morbidity, mortality and physiological aggressiveness have been expanding the indications for its use. Still, EVAR is questionable in younger patients, with a low surgical risk and a prolonged life expectancy. Abdominal aortic aneurysms (AAA) are rare in human immunodeficiency virus (HIV) infected patients in western countries and have singular characteristics: an unknown etiology, multiple arterial involvement, poor open surgery results and risk of infection transmission to surgeons. For these reasons EVAR opened new therapeutic perspectives in this group of patients. We present our experience with two HIV patients in whom an AAA was diagnosed, one with a 10 cm diameter treated by EVAR, excluded with an aorto-uni-iliac endoprosthesis, other followed regularly, describing their features and therapeutic results. The reported cases allow us to speculate on the importance of anti-retroviral and endovascular treatments reducing the inflammatory process on the arterial wall, with a consequent delay in aneurysm growth and even its regression, which reinforces the possible relevance of EVAR as a first line treatment for this particular pathology.

ResumoO tratamento endovascular do aneurisma da aorta (EVAR) está indicado em doentes de alto risco cirúrgico e com condições anatómicas favoráveis para implantação da endoprótese. As reduzidas morbimortalidade e agressividade fisiológica desta técnica expandiram as suas indicações, sendo ainda questionável para doentes jovens, de baixo risco e sobrevida prolongada. A associação entre aneurismas da aorta abdominal (AAA) e infeção vírus da imunodeficiência humana (HIV) é rara no mundo ocidental, tendo ainda várias particularidades: uma etiologia desconhecida, envolvimento arterial múltiplo, maus resultados no tratamento por cirurgia convencional e risco de transmissão do HIV. Apresentamos a nossa experiência em 2 pacientes com infeção HIV e AAA, um com 10 cm de diâmetro, excluído por EVAR com endoprótese aorto-uni-ilíaca; outro seguido regularmente, descrevendo as suas características e resultados. Estes casos permitem-nos refletir sobre a importância do tratamento antiretrovírico e endovascular na redução do processo inflamatório da parede arterial, condicionando um atraso na progressão do aneurisma ou mesmo a sua regressão, abrindo perspetivas para uma nova indicação para EVAR.

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