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2868277 Angiologia e Cirurgia Vascular 2016 6 Pages PDF
Abstract

ResumoObjetivosAvaliação retrospetiva das complicações registadas a nível de procedimentos terapêuticos e diagnósticos endovasculares arteriais dos membros inferiores numa série consecutiva de doentes, comparando os regimes de internamento e ambulatório.MétodosAnálise dos processos clínicos, colheita de dados demográficos e clínicos dos doentes, análise estatística descritiva e inferencial desses dados.ResultadosDe fevereiro de 2010 a fevereiro de 2012 foram realizados 129 procedimentos arteriais endovasculares de diagnóstico (arteriografia) e/ou terapêuticos (angioplastia percutânea com balão e implantação de endoprótese) em 122 doentes, por isquemia crónica dos membros inferiores. Em 26 doentes os procedimentos foram realizados em regime de ambulatório, com admissão dos doentes na unidade de cirurgia de ambulatório. Foram assinaladas um total de 13 complicações. Registaram‐se, como complicações relacionadas com o local de punção, 3 hematomas inguinais resolvidos de forma conservadora (ambulatório). Complicações não relacionadas com o local de punção: 2 fístulas arteriovenosas a nível das artérias crurais, resolvidas de forma espontânea (uma em ambulatório e outra em internamento); oclusão de tronco tibioperoneal com necessidade de realização de bypass por agravamento da isquemia (internamento). Ocorreu agravamento transitório de insuficiência renal num doente, mas não foram registadas outras complicações sistémicas, nomeadamente do foro cardíaco, cerebrovascular, alérgico. Em nenhum dos doentes admitidos em regime de ambulatório houve necessidade de prolongamento da vigilância ou transição para regime de internamento.ConclusãoA baixa taxa de complicações registada, a sua rápida identificação e evolução controlável, permitem ponderar a realização da maioria dos procedimentos endovasculares arteriais periféricos em regime de ambulatório. A validação da intervenção nesse regime depende da sua correta codificação.

AimRetrospective analysis of complications in a consecutive group of patients submitted to lower limb arterial endovascular procedures, comparing ambulatory and inpatient settings.MethodsDemographic and clinical details were collected from the clinical files of patients and a statistical software package (SPSS) was used for data analysis.ResultsFrom February 2010 to February 2012, 129 endovascular procedures were performed in 122 patients diagnosed with chronic lower limb ischemia. Twenty‐six patients were admitted to a day surgery unit. In total there were 13 procedural complications reported. Three hematomas were registered as puncture site complications with no intervention needed. Remote complications reported: AV fistulas in the crural arteries, spontaneously resolved; occlusion of the tibioperoneal trunk in one patient that subsequently was submitted to femoro‐posterior tibial bypass with vein conduit for worsening limb ischemia. One patient suffered transient worsening of his basal renal failure. There was no report of further systemic complications, need of ward admission or delay in hospital discharge for both group of patients.ConclusionGiven the relative low complication rates, its immediate identification and control as in this report, we admit that the majority of endovascular peripheral arterial procedures may be performed in ambulatory units. Further investigation should be pursued to disclose factors that may help select patients who better fit in an outpatient profile. The impact of costs in each health care setting should be taken into account in such shift towards ambulatory.

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