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2868319 Angiologia e Cirurgia Vascular 2015 8 Pages PDF
Abstract

ResumoObjetivoDeterminar a influência da anatomia do aneurisma da aorta abdominal (AAA) nos resultados a curto e médio prazo após Endovascular Aneurysm Repair (EVAR).MétodosEstudo retrospetivo de todos os doentes com AAA infrarrenal sem menção de rotura submetidos a EVAR aorto‐biilíaco programado na nossa instituição entre 2011‐2013 (n = 112). Todos os exames de follow‐up imagiológico foram analisados numa plataforma com Osirix® e foram realizadas medições anatómicas com center lumen line. Apenas foram incluídos os doentes com um follow‐up imagiológico superior a 12 meses, o que resultou na exclusão de 33 (29%) casos. Os doentes foram divididos em 2 grupos: grupo com «anatomia favorável para EVAR» (f‐IFU); grupo com «anatomia desfavorável para EVAR» (df‐IFU).ResultadosDos 79 doentes elegíveis para o estudo, 35,5% (n = 28) foram realizados em doentes do grupo df‐IFU. Estes doentes apresentaram AAA com maiores dimensões (64,4 ±  10,1 mm vs. 60,6 ± 10,8 mm, p = 0,046) e colos mais curtos (19,8 ± 11,8 mm vs. 30,4 ± 14,4 mm, p = 0,001).A endoprótese mais utilizada foi a Endurant® (54,5%). Constatou‐se que o grupo df‐IFU é tratado mais frequentemente com endopróteses com sistema de fixação suprarrenal (85,7% df‐IFU vs. 69% f‐IFU, p = 0,048).O tempo médio de follow‐up foi de 21,9 ± 9,8 meses (12‐46 meses).A taxa de mortalidade perioperatória (0% df‐IFU vs. 2% f‐IFU) e a taxa de mortalidade global por todas as causas (12% df‐IFU vs. 11,9% f‐IFU) foi semelhante nos 2 grupos (p > 0,05). Não se verificaram diferenças significativas nas taxas de endoleak (curto prazo 25% df‐IFU vs. 22% f‐IFU; médio prazo 12% df‐IFU vs. 23,8% f‐IFU) nem nas taxas de reintervenção (curto prazo 7,2% df‐IFU vs. 8% f‐IFU; médio prazo 4% df‐IFU vs. 4,8% f‐IFU) (p > 0,05).ConclusãoA realização de EVAR em doentes com anatomia desfavorável produziu resultados que são comparáveis aos dos doentes com anatomia favorável, quer a curto quer a médio prazo. São necessários estudos a longo prazo para confirmar estes achados.

BackgroundThe goal of this study is to determine the influence of abdominal aortic aneurysm (AAA) anatomy in endovascular aneurysm repair (EVAR) short and mid‐term outcomes.MethodsA total of 112 patients underwent programed aorto‐biiliac EVAR at a single center between January 2011 and December 2013. Pre and postoperative imaging follow‐up were retrospectively reviewed and anatomical measures were calculated on Osirix® with center lumen line. Only patients with a postoperative imaging follow‐up of more than 12 months were included, resulting in the exclusion of thirty three (29%) cases. Patients were divided into 2 groups: the “EVAR suitable anatomy” group (f‐IFU) and the “EVAR challenging anatomy” group (df‐IFU).ResultsA total of 35.5% (n = 28) patients were in the df‐IFU group. These patients had larger AAA diameter (64.4 ± 10.1 mm vs 60.6 ± 10.8 mm) and shorter proximal neck (19.8 ± 11.8 mm vs 30.4 ± 14.4 mm) (p < 0.05).The device preferentially used was Endurant® (54,5%). The df‐IFU group was more likely to be treated with suprarenal fixation devices (85.7% df‐IFU vs 69% f‐IFU, p = .048).Mean follow‐up was 21,9 ± 9,8 months (12‐46).Perioperative mortality (0% df‐IFU vs 2% f‐IFU) and all‐cause mortality rates (12% df‐IFU vs 11,9% f‐IFU) were similar between the two groups (p > 0.05). There was no significant difference in endoleak rate (short‐term 25% df‐IFU vs 22% f‐IFU; mid‐term 12% df‐IFU vs 23.8% f‐IFU) and in re‐intervention rates (short‐term 7.2% df‐IFU vs 8% f‐IFU; mid‐term 4% df‐IFU vs 4.8% f‐IFU)(p > 0.05).ConclusionEndovascular treatment of AAA patients with challenging anatomy for EVAR provided acceptable short and mid‐term results that are comparable to those in patients with suitable anatomy. Long‐term follow‐up is unreliable necessary to confirm these results.

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Authors
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