Article ID Journal Published Year Pages File Type
2868320 Angiologia e Cirurgia Vascular 2015 5 Pages PDF
Abstract

ResumoObjetivosDeterminar a frequência, taxa de sobrevivência e determinantes de mortalidade em doentes amputados na nossa instituição.Material e métodosFoi feita a análise retrospetiva dos processos clínicos eletrónicos de 297 doentes amputados consecutivamente entre janeiro de 2008 e agosto de 2009. As taxas de eventos dependentes do tempo foram estimadas com recurso a curvas de Kaplan‐Meier e as diferenças entre grupos investigadas pelo teste de log rank. O impacto da idade na mortalidade foi estimado através de um modelo de regressão de Cox. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo.ResultadosA etiologia predominante subjacente à cirurgia foi a doença arterial obstrutiva periférica (87%). A taxa de sobrevivência aos 30, 90, 365 dias e aos 5 anos nos doentes submetidos a amputação minor foi de 95% (EP = 0,02), 91% (EP = 0,03), 79% (EP = 0,04) e 55% (EP = 0,05). Nos doentes submetidos a amputação major foi de 82% (EP = 0,03), 70% (EP = 0,03), 62% (EP = 0,03) e 35% (EP = 0,03). A presença de cardiopatia isquémica e doença cerebrovascular tiveram impacto significativo como fatores preditivos de menor sobrevivência. Verificou‐se maior sobrevivência nos doentes diabéticos. A taxa de mortalidade global aos 30, 90, 365 dias e aos 5 anos foi de 12% (EP = 0,02), 23% (EP = 0,03), 33% (EP = 0,03) e 59% (EP = 0,03). Observou‐se uma associação estatisticamente significativa entre a idade e a mortalidade (p< 0,05).ConclusãoObserva‐se uma alta taxa de mortalidade global em doentes amputados, logo nos primeiros 30 dias, sendo que é sempre maior quando consideramos as amputações major. Podemos associar estes resultados ao crescente envelhecimento da população que acarreta um maior número de comorbilidades e menor capacidade de recuperação. No entanto, devemos refletir no papel não menos significativo da procura e do acesso a cuidados diferenciados.

ObjectivesEstimate the frequency, risk factors and survival rate in amputated patients.MethodsRetrospective single center analysis of the electronic clinical data of 297 consecutive patients who underwent amputation between January 2008 and August 2009. Time‐dependent event rates were estimated by the Kaplan‐Meier method. The differences between groups were evaluated with the Log Rang test. The age impact on mortality was estimated by a Cox regression model. A P value below 0,05 was considered statistically significant.ResultsThe predominant surgery etiology was Peripheral Arterial Disease (87%). The survival rate at 30, 90, 365 days and at 5 years in patients who underwent minor amputation was 95% (EP = 0.02), 91% (EP = 0.03), 79% (EP = 0.04) e 55% (EP = 0.05) respectively. In patients who underwent major amputation was 82% (EP = 0.03), 70% (EP = 0.03), 62% (EP = 0.03) e 35% (EP = 0.03) respectively. The presence of ischemic heart disease and cerebrovascular disease had a significant impact as a predictive factor of less survival. There was a higher survival in diabetic patients. The mortality rate at 30, 90, 365 days and at 5 years was 12% (EP = 0.02), 23% (EP = 0.03), 33% (EP = 0.03) and 59% (EP = 0.03) respectively. A statistically significant association between age and mortality was seen (p< 0.05).ConclusionThere is a high mortality rate in amputated patients, in the first 30 days, being always higher when major amputations are considered. We can associate these results to increasing aging population which carries more comorbidities and lower recoverability. However, we must reflect on the no less significant role of demand and access to specialized care.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , ,