Article ID Journal Published Year Pages File Type
3011771 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition) 2012 6 Pages PDF
Abstract

ABSTRACTBackgroundThe main healthcare funding systems in Brazil, the public and the private healthcare systems (PuHS and PrHS, respectively), have peculiar characteristics and cover almost all patients referred for percutaneous coronary intervention (PCI). Our objective was to identify population differences and PCI hospital outcomes in patients using both systems.MethodsFrom August 2006 to November 2010, 4,957 consecutive patients were submitted to PCI, 2,802 (56.5%) were from the PuHS and 2,155 from the PrHS.ResultsPatients from the PuHS were younger, had less education, greater incidence of smoking, prior myocardial infarction (MI), single-vessel disease, left ventricular dysfunction, and received more direct stenting. In the PrHS group, there was more diabetes, dyslipidemia, prior coronary bypass graft surgery (CABG) and PCI, prior stroke, chronic renal failure, ST-segment elevation and non-ST segment elevation acute coronary syndromes, restenotic lesions, long lesions, primary PCIs, use of glycoprotein IIb/IIIa inhibitors and drug-eluting stents. PCI success (96% vs. 96,1%; P = 0.87), MI (1.7% vs. 1.8%; P = 0.72), CABG (0.1% vs. 0.2%; P = 0.85), stroke (0.1% vs. 0.1%; P > 0.99) and death (1% vs. 1.2%; P = 0.48) were not different between groups.ConclusionsPatients from the PrHS had greater clinical and angiographic complexity than those from the PuHS. However, these differences did not affect the success of the procedure and the rate of in-hospital major adverse cardiovascular and cerebrovascular events.

RESUMOResultados da Intervenção Coronária Percutânea de PacientesTratados pelo Sistema Único de Saúde e pela Saúde SuplementarIntroduçãoOs principais sistemas de custeio da saúde no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde suplementar (SS), têm características peculiares e abrangem a quase totalidade dos pacientes encaminhados para intervenção coronária percutânea (ICP). Buscamos saber as diferenças populacionais e os resultados hospitalares da ICP entre os pacientes desses dois sistemas.MétodosNo período de agosto de 2006 a novembro de 2010, 4.957 pacientes consecutivos foram submetidos a ICP, 2.802 (56,5%) pertencentes ao SUS e 2.155 à SS.ResultadosPacientes do SUS eram mais jovens, com menor grau de escolaridade, maior ocorrência de tabagismo, infarto do miocárdio (IM) prévio, lesões em um único vaso, disfunção ventricular esquerda, e utilização da técnica de stent direto. No grupo SS ocorreram mais diabetes, dislipidemia, revascularizações percutânea e cirúrgica prévias, acidente vascular cerebral prévio, insuficiência renal crônica, síndromes coronárias agudas, com e sem supradesnivelamento do segmento ST, lesões reestenóticas, lesões longas, ICPs primárias, e uso de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e de stents farmacológicos. Sucesso da ICP (96% vs. 96,1%; P = 0,87), IM (1,7% vs. 1,8%; P = 0,72), cirurgia de revascularização (0,1% vs. 0,2%; P = 0,85), acidente vascular cerebral (0,1% vs. 0,1%; P > 0,99) e óbito (1% vs. 1,2%; P = 0,48) hospitalares não diferiram entre os grupos.ConclusõesOs pacientes da SS apresentaram-se com maior complexidade clínica e angiográfica que os do SUS. No entanto, essas diferenças não alteraram o sucesso do procedimento e os eventos cardiovasculares e cerebrovasculares adversos maiores hospitalares.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , , ,