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3011791 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition) 2015 6 Pages PDF
Abstract

BackgroundThe use of statins prior to percutaneous coronary intervention (PCI) has reduced cardiac events in both short and long-term follow-up. This study assessed the impact of prior statin use on in-hospital PCI outcomes in patients with acute coronary syndrome (ACS).MethodsRetrospective analysis of a multicenter registry of 6,288 consecutive patients undergoing PCI. Of these, 35% had ACS and were evaluated according to statin use (Group 1, n = 1,203) or no use (Group 2, n = 999).ResultsGroup 1 showed higher prevalence of dyslipidemia, acute myocardial infarction (AMI), previous coronary artery bypass graft, chronic renal failure, multivessel involvement, bifurcation lesions, and use of drug-eluting stents. Group 2 showed more primary and rescue PCIs, Killip functional class III/IV, B2/C lesions, thrombi, total occlusions, pre-procedural TIMI 0/1 flow, presence of collateral circulation, and use of glycoprotein IIb/IIIa inhibitors and aspiration catheters. PCI success was higher in Group 1 (95.1% vs. 92.5%; p = 0.01), and the occurrence of major adverse cerebrovascular and cardiac events (MACCE) (3.7% vs. 5.7%) was more frequent in Group 2. Although the non-use of statins showed an association with MACCE in the univariate analysis, independent predictors of in-hospital MACCE were limited to AMI in Killip III/IV and prior coronary artery bypass graft.ConclusionsACS patients undergoing PCI who previously used statins had better in-hospital clinical outcomes; however, statin use was not an independent predictor of MACCE.

ResumoIntroduçãoO uso de estatinas previamente à intervenção coronária percutânea (ICP) tem reduzido eventos cardíacos na evolução de curto e longo prazos. Avaliamos o impacto do uso prévio de estatinas nos resultados hospitalares da ICP em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA).MétodosAnálise retrospectiva de registro multicêntrico com 6.288 pacientes submetidos consecutivamente à ICP. Destes, 35% tinham SCA e foram avaliados de acordo com a utilização (Grupo 1, n = 1.203) ou não (Grupo 2, n = 999) de estatinas.ResultadosO Grupo 1 mostrou maior prevalência de dislipidemia, infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, procedimentos de revascularização prévios, insuficiência renal crônica, acometimento multiarterial, lesões em bifurcação uso de stents farmacológicos. O Grupo 2 mostrou maior número de ICPs primária e de resgate, classe funcional Killip III/IV, lesões tipo B2/C, trombos, oclusões totais, fluxo TIMI pré 0/1, presença de circulação colateral, uso de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e de cateteres de aspiração. O sucesso da ICP foi maior no Grupo 1 (95,1% vs. 92,5%; p = 0,01), e a ocorrência de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (ECCAM) (3,7% vs. 5,7%; p = 0,04) foi mais frequente no Grupo 2. Apesar da não utilização de estatina ter apresentado associação com ECCAM na análise univariada, foram preditores independentes de ECCAM hospitalares apenas o IAM em Killip III/IV e a cirurgia de revascularização prévia.ConclusõesPacientes com SCA submetidos à ICP e que estavam em uso prévio de estatinas apresentaram melhores resultados clínicos hospitalares, mas a utilização desses fármacos não foi preditora independente de ECCAM.

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Authors
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