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3011832 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition) 2014 6 Pages PDF
Abstract

ABSTRACTBackgroundTreatment of ST-elevation acute myocardial infarction has primary percutaneous coronary intervention as the preferred method of reperfusion. This study aimed to evaluate in-hospital outcomes of patients with ST-elevation acute myocardial infarction according to the total ischemic time until performing primary percutaneous coronary intervention.MethodsSingle-center registry of patients admitted with ST-elevation acute myocardial infarction undergoing primary percutaneous coronary intervention between March/2012 and February/2014, followed from admission to hospital discharge, and compared according to the total ischemic time (Group 1: symptom onset-to-balloon time < 6 hours; Group 2: symptom onset-to-balloon time > 6 and < 12 hours).ResultsTwo hundred seventy nine patients underwent primary percutaneous coronary intervention, 118 in Group 1 (42.3%) and 161 in Group 2 (57.7%). Group 2 was older, had higher prevalence of hypertension, fewer smokers, more patients in Killip-Kimball class > 2 and lower primary percutaneous coronary intervention success rate. The incidences of death or non-fatal infarction (11.0% vs. 18.6%; p = 0.08), death (8.5% vs. 16.8%; p = 0.04) and acute renal failure (7.6% vs. 19.9%; p < 0.01) were greater in Group 2.ConclusionsPatients with ST-elevation acute myocardial infarction undergoing primary percutaneous coronary intervention with symptom onset-to-balloon time > 6 hours presented higher clinical complexity and worse in-hospital outcomes when compared to patients treated earlier. Joint actions in different critical areas of patient care are essential to increase treatment efficacy and reduce adverse outcomes.

RESUMOResultados da Interveção Coronária Percutânea Primária de Acordo com o Tempo Total de IsquemiaIntrodçãoO tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST tem a intervenção coronária percutânea primária como método preferencial de reperfusão. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução hospitalar de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST, conforme o tempo total de isquemia, até a realização de intervenção coronária percutânea primária.MétodosRegistro unicêntrico, de pacientes admitidos com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST submetidos à intervenção coronária percutânea primária entre março de 2012 e fevereiro de 2014, acompanhados da admissão até a alta hospitalar e comparados conforme o tempo total de isquemia (Grupo 1: tempo dor-balão < 6 horas; Grupo 2: tempo dor-balão > 6 e < 12 horas).ResultadosForam submetidos à intervenção coronária percutânea primária 279 pacientes, sendo 118 do Grupo 1 (42,3%) e 161 do Grupo 2 (57,7%). O Grupo 2 apresentou idade mais avançada, maior prevalência de hipertensão arterial, menor proporção de tabagistas, maior número de pacientes em classe Killip-Kimball > 2 e menor taxa de sucesso da intervenção coronária percutânea primária. As incidências de óbito ou infarto não fatal (11,0% vs. 18,6%; p = 0,08), óbito (8,5% vs. 16,8%; p = 0,04) e insuficiencia renal aguda (7,6% vs. 19,9%; p < 0,01) foram maiores no Grupo 2.ConclusõesPacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST submetidos à intervenção coronária percutânea primária com tempo dor-balão > 6 horas apresentaram maior complexidade clínica e pior evolução hospitalar em relagao àqueles tratados mais precocemente. Ações conjuntas em diversos pontos críticos da assistência ao paciente são fundamentais para aumentar a eficácia do tratamento e reduzir os desfechos adversos.

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