Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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3011874 | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition) | 2012 | 7 Pages |
ABSTRACTBackgroundThere are few available reports in the literature assessing in-hospital outcomes of diabetic patients currently undergoing percutaneous coronary intervention (PCI). This article aimed to assess the acute post-PCI outcomes of a large series of diabetic and non-diabetic patients treated consecutively.MethodsFrom August 2006 to February 2012, 6,011 patients were submitted to PCI and included in the registry of the Hospital Bandeirantes. The techniques and devices for the procedure were chosen by the surgeons. Clinical outcomes were registered at the time of hospital discharge.ResultsDiabetic patients were older and more frequently females, with a higher prevalence of comorbidities and risk factors for coronary artery disease, except for smoking. However, most of the characteristics related to lesion complexity did not differ between groups. In diabetics, the number of treated vessels (1.6 ± 0.8 vs. 1.4 ± 0.7; P < 0.01) was higher, and the use of smaller stents (2.9 ± 0.5 mm vs. 3 ± 0.5 mm; P < 0.01) was more frequent. A procedural success rate of 95.5% was achieved in both groups. In-hospital outcomes did not differ in the incidence of major adverse cardiac and cerebrovascular events (3.3% vs. 2.8%; P = 0.79), death (1% vs. 1.1%; P = 0.90), acute myocardial infarction (2% vs. 2.4%; P = 0.35), stroke (0.1% in both groups), and emergency revascularisation (0.3% in both groups). Arterial hypertension was the variable that best explained the occurrence of major adverse cardiac and cerebrovascular events [odds ratio (OR): 2.68, 95% confidence interval (95% CI): 1.13–6.38; P = 0.026).ConclusionsDiabetes mellitus adds more clinical complexity to PCI but has no significant impact on in-hospital outcomes.
RESUMOResultados Hospitalares da IntervençãoCoronária Percutânea em DiabéticosIntroduçãoPoucas publicações estão disponíveis na literatura avaliando a evolução hospitalar de pacientes diabéticos submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) na era contemporânea. Nosso objetivo foi avaliar os resultados agudos pós-ICP de uma grande série de pacientes diabéticos e não diabéticos, tratados consecutivamente.MétodosNo período de agosto de 2006 a fevereiro de 2012, 6.011 pacientes foram submetidos a ICP e incluídos no Registro do Hospital Bandeirantes. A técnica e a escolha do material durante o procedimento ficaram a cargo dos operadores. Os desfechos clínicos foram registrados no momento da alta hospitalar.ResultadosOs diabéticos mostraram ser mais idosos, mais frequentemente do sexo feminino, com maior prevalência de comorbidades e fatores de risco para doença arterial coronária, à exceção do tabagismo. A maioria das características de complexidade das lesões, no entanto, não diferiu entre os grupos. Nos diabéticos, o número de vasos tratados (1,6 ± 0,8 vs. 1,4 ± 0,7; P < 0,01) foi maior e o uso de stents de menor calibre (2,9 ± 0,5 mm vs. 3 ± 0,5 mm; P < 0,01) foi mais frequente. Taxa de sucesso do procedimento de 95,5% foi alcançada nos dois grupos. Os desfechos hospitalares não mostraram diferenças quanto à incidência de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (3,3% vs. 2,8%; P = 0,79), óbito (1% vs. 1,1%; P = 0,90), infarto agudo do miocárdio (2% vs. 2,4%; P = 0,35), acidente vascular cerebral (0,1% em ambos os grupos), e revascularização de emergência (0,3% em ambos os grupos). Hipertensão arterial foi a variável que melhor explicou a ocorrência de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores [odds ratio (OR) 2,68, intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,136,38; P = 0,026).ConclusõesO diabetes agrega maior complexidade clínica à ICP, sem modificar, entretanto, os desfechos clínicos hospitalares.