Article ID Journal Published Year Pages File Type
3011924 Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (English Edition) 2012 10 Pages PDF
Abstract

ABSTRACTPercutaneous coronary intervention for the treatment of chronic total occlusions (CTO) has made remarkable progress in recent years. First of all, appropriate angiographic evaluation is essential to provide clear imaging of the coronary arteries and their branches. Observe in detail the pattern, the length and the direction of the CTO, the condition of the side branches, the pattern of vessels distal to the occluded segment, and the extent of calcification. Evaluate each of the collateral pathways very carefully, and identify the course from the origin to the termination in the distal part of the occluded vessel. Secondly, selecting adequate devices for treatment is very important. The antegrade approach, using conventional guidewire and microcatheters is always the first choice. Progressively more rigid guidewires may be required, as well as special devices and techniques. The retrograde approach is indicated when the antegrade approach fails, in cases where the entry point of the occlusion is not identified or in patients with extremely calcified lesions. The optimal collateral access for this technique is a wide and straight septal branch, but such ideal vessel is rarely found. The retrograde approach is explained in details, as well as suggestions to overcome eventual obstacles during the procedure. The experience accumulated at our service, along with the different strategies and the use of adequate devices has led to a current procedure success rate in over 90% of the cases of CTO.

RESUMOAspectos Clínicos e Técnicos Atuais das Abordagens Anterógrada e Retrógrada da Intervenção Coronária Percutânea para a Oclusão CrônicaA intervenção coronária percutânea para o tratamento das oclusões crônicas tem feito progressos notáveis nos últimos anos. É essencial, em primeiro lugar, que seja feita avaliação angiográfica apropriada para se obter uma visão clara das artérias coronárias e seus ramos. Observe com detalhe o padrão, o comprimento e a direção da oclusão, a condição dos ramos laterais, o padrão de vasos distais ao segmento ocluso e a extensão da calcificação. Avalie cada uma das vias colaterais com muito cuidado e identifique o curso desde a origem até o término na parte distal do vaso ocluído. Em seguida, é fundamental a seleção de dispositivos adequados para que o sucesso do procedimento seja alcançado. A abordagem anterógrada, com a utilização de guias convencionais e microcateteres, é sempre a primeira escolha. Guias progressivamente mais rígidos podem ser necessários, assim como dispositivos e técnicas especiais. A abordagem retrógrada é indicada na falência da estratégia anterógrada, nos casos em que o ponto de entrada da oclusão não é identificado ou nos pacientes com lesões muito calcificadas. A via colateral ideal para ser utilizada nessa técnica é um ramo septal calibroso e reto, mas esse vaso ideal é raramente achado. A abordagem retrógrada é explicada em detalhes, assim como sugestões para contornar eventuais obstáculos durante o procedimento. A experiência acumulada em nosso serviço, com as diversas estratégias e o uso de dispositivos apropriados, fez com que alcançássemos na atualidade sucesso do procedimento em mais de 90% dos casos de oclusão crônica.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
,