Article ID Journal Published Year Pages File Type
3969901 Reprodução & Climatério 2013 8 Pages PDF
Abstract

IntroductionThe ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS), although uncommon, is an important complication of assisted reproduction because of its morbidity and possible lethal outcome.ObjectiveTo verify the incidence of OHSS in public service of assisted reproduction and review the literature.MethodA descriptive retrospective study of patients enrolled in the Assisted Reproduction Laboratory of Hospital Pérola Byington who had 15 or more oocytes retrieved during controlled ovarian stimulation cycle, period 2010-2012. A literature search was conducted in the databases Medline, Scopus and SciELO including articles indexed between 2010 and 2013.ResultsOHSS was observed in 17 cycles (1.9%) of 857 performed. The mean age was 33.2 years, with a mean of 21.6 oocytes retrieved and 11.5 mature oocytes. Hospitalization and ascites puncture was required in five cases. There was no fatal outcome. The literature suggests that methods used to predict the ovarian response help to prevent OHSS, as antral follicle count, serum estradiol and anti-mullerian hormone. Evidence indicates that stimulation with GnRH antagonist and triggering with GnRH agonist, with or without vitrification of embryos are safe strategies for patients with high risk for OHSS.ConclusionThe incidence of OHSS was found to be within the range of literature. Although none of the approaches for the prevention of OHSS is fully effective, the majority demonstrates a decreasing incidence in high-risk patients.

ResumoIntroduçãoA Síndrome de Hiperestímulo Ovariano (SHO), apesar de pouco frequente, é complicação importante na reprodução assistida devido sua morbidade e possibilidade de desfecho letal.ObjetivoVerificar a incidência da SHO em serviço público de reprodução assistida e revisar a literatura.MétodoEstudo descritivo retrospectivo com prontuários de pacientes matriculadas no Laboratório de Reprodução Assistida do Hospital Pérola Byington de 2010 a 2012, que apresentaram 15 ou mais oócitos aspirados durante ciclo de estimulação ovariana controlada. Consulta nas bases de dados do Medline, Scopus e Scielo incluindo artigos indexados entre 2010 e 2013.ResultadosSHO foi verificada em 17 ciclos (1,9%) dos 857 realizados. A média etária foi de 33,2 anos, com média de 21,6 oócitos aspirados e 11,5 oócitos maduros. Internação foi necessária em cinco casos. Não houve desfecho fatal. A literatura aponta que métodos empregados para prever a resposta ovariana auxiliam na prevenção da SHO, como contagem de folículos antrais, dosagem de estradiol e hormônio anti-mulleriano. Evidências indicam que a estimulação com antagonista do GnRH e desencadeamento da ovulação com agonista do GnRH, com ou sem vitrificação de embriões, como estratégias seguras para pacientes com alto risco para SHO.ConclusãoA incidência da SHO mostrou-se dentro da variação da literatura. Embora nenhuma das abordagens de prevenção da SHO seja totalmente eficaz, a maioria demonstra diminuição da incidência em pacientes de alto risco.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Obstetrics, Gynecology and Women's Health
Authors
, , , , , , ,