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4106054 Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 2016 5 Pages PDF
Abstract

IntroductionAcute laryngeal lesions after intubation appear to be precursors of chronic lesions.ObjectiveTo describe the incidence and type of acute laryngeal lesions after extubation in a pediatric intensive care unit (PICU).MethodsA cohort study involving children from birth to <5 years, submitted to intubation for more than 24 h in the PICU of an university hospital. In the first eight hours after extubation, a flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) was performed at the bedside. Those with moderate to severe abnormalities underwent a second examination seven to ten days later.Results177 patients were included, with a median age of 2.46 months. The mean intubation time was 8.19 days. Seventy-three (41.2%) patients had moderate or severe alterations at the FFL, with the remaining showing only minor alterations or normal results. During follow-up, 16 children from the group with moderate to severe lesions developed subglottic stenosis. One patient from the normal FFL group had subglottic stenosis, resulting in an incidence of 9.6% of chronic lesions.ConclusionMost children in the study developed mild acute laryngeal lesions caused by endotracheal intubation, which improved in a few days after extubation.

ResumoIntroduçãoAs lesões laríngeas agudas após a intubação parecem ser precursoras das lesões crônicas.ObjetivoDescrever a incidência e o tipo de lesões laríngeas agudas após extubação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP).MétodoEstudo de coorte envolvendo crianças de 0 a 5 anos incompletos, com intubação por mais de 24 horas na UTIP de um hospital universitário. Nas primeiras 8 horas após extubação, uma nasofibrolaringoscopia à beira do leito foi realizada. Aqueles com anormalidades moderadas a graves foram submetidos a novo exame entre 7–10 dias após.Resultados177 pacientes foram incluídos, com idade mediana de 2,46 meses. O tempo médio de intubação foi de 8,19 dias. Setenta e três (41,2%) pacientes apresentaram alterações moderadas ou graves à laringoscopia, o restante mostrando apenas alterações leves ou exame normal. Durante o acompanhamento, 16 crianças do grupo lesões moderada a grave desenvolveram estenose subglótica. Um paciente do grupo laringoscopia normal teve estenose subglótica, somando-se uma incidência de 9,6% de lesões crônicas.ConclusãoA maioria das crianças do estudo desenvolveu lesões laríngeas agudas leves decorrentes da intubação endotraqueal, com melhora em alguns dias após a extubação.

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Authors
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