Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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4106130 | Brazilian Journal of Otorhinolaryngology | 2016 | 6 Pages |
IntroductionProcedures for extending the life of newborns are closely related to potential causes of hearing loss, justifying the identification and understanding of risk factors for this deficiency.ObjectiveTo characterize the population, analyze the frequency of risk factors for hearing loss, and assess the audiological status of infants attended in a Newborn Hearing Screening program (NHS).MethodsThis was a retrospective study that analyzed medical records of 140 patients from a neonatal intensive care unit, identifying the frequency of risk factors for hearing loss and audiological status, utilizing transient otoacoustic emissions and brainstem auditory evoked potential (BAEP).ResultsPrematurity was present in 78.87% of cases; 45% of the infants were underweight and 73% received ototoxic medication. Audiologically, 11.42% failed the NHS, and 5% of cases failed retest; of these, one had results compatible with hearing loss on BAEP.ConclusionA higher rate of low birth weight, and prematurity was observed in infants who underwent screening and had an audiological diagnosis by the third month of life. Only one newborn presented a change in audiological status. The authors emphasize the importance of auditory monitoring for all infants, considering this as a high-risk sample for hearing loss.
ResumoIntroduçãoOs procedimentos para prolongamento da vida dos neonatos estão intimamente relacionados com possíveis causas de deficiência auditiva, justificando-se a identificação e o conhecimento dos indicadores de risco para tal deficiência.ObjetivoCaracterizar a população, analisar a frequência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva e verificar o status audiológico de bebês atendidos num programa de Triagem Auditiva Neonatal (TAN).MétodoEstudo do tipo retrospectivo. Foram analisados 140 prontuários da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, caracterizando a população estudada e a frequência dos indicadores de risco para deficiência auditiva e status audiológico, e considerando resultados das emissões otoacústicas transientes e a avaliação diagnóstica por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE).ResultadosEvidenciou-se prematuridade em 78,87% dos casos, 45% exibiam baixo peso e 73% estavam sendo medicados com agentes ototóxicos. Quanto ao status audiológico, 11,42% falharam na TAN. Houve falha no reteste em 5% dos casos e, destes, um neonato apresentou resultado compatível com deficiência auditiva no PEATE.ConclusãoHouve maior porcentual de prematuros de baixo peso que realizaram a triagem e tiveram um diagnóstico audiológico até o 3° mês de vida. Apenas um neonato apresentou status audiológico alterado. Ressalta-se a importância de acompanhamento auditivo de todos os bebês, considerando esta amostra como de alto risco para deficiência auditiva.