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4153887 Jornal de Pediatria 2016 7 Pages PDF
Abstract

ObjectiveData on clinical practice in pediatrics on the use of analgesic, antipyretic, and nonsteroidal anti-inflammatory drugs considering the best available evidence and regulatory-agency approved use are uncertain. This study aimed to determine the frequency of prescription of these drugs according to the best scientific evidence and use approved by regulatory agencies.MethodsThis was a cross-sectional study of 150 pediatric prescriptions containing analgesic, antipyretic, and nonsteroidal anti-inflammatory drugs, followed by interview with caregivers at 18 locations (nine private drugstores and nine Basic Health Units of the Brazilian Unified Health System). The assessed outcomes included recommended use or use with no contraindication, indications with benefit evidence, and health surveillance agency-approved use. Data were analyzed in electronic databases and the variables were summarized by simple frequency.ResultsA total of 164 analgesic, antipyretic, and nonsteroidal anti-inflammatory drugs were prescribed to 150 children aged 1–4 years (38.6%). Dipyrone was included in 82 (54.6%) and ibuprofen in 40 (26.6%) prescriptions. Non-recommended uses were identified in 15% of prescriptions and contraindicated uses were observed in 13.3%. Nimesulide (1.5%) is still prescribed to children younger than 12 years. The dose was incorrect in 74.3% of prescriptions containing dipyrone. Of the 211 reported clinical indications, 56 (26.5%) had no evidence of benefit according to the best available scientific evidence and 66 (31.3%) had indications not approved by the regulatory agencies.ConclusionThere are significant discrepancies between clinical practice and recommended use of analgesic, antipyretic, and nonsteroidal anti-inflammatory drugs in pediatrics.

ResumoObjetivoDados sobre a prática clínica em pediatria no uso de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides considerando a melhor evidência disponível e uso aprovado por agências reguladoras são incertos. Este estudo tem como objetivo verificar a frequência de prescrição de tais medicamentos segundo a melhor evidência científica e o uso aprovado por agências reguladoras.MétodoEstudo transversal de 150 prescrições pediátricas, contendo analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides, seguido de entrevista aos cuidadores, em dezoito locais (nove drogarias privadas e nove Unidades de Saúde do SUS). Os desfechos avaliados incluíram uso recomendado ou sem contraindicação, indicações com evidência de benefício e o uso autorizado por agências de vigilância sanitária. Os dados foram analisados em banco eletrônico e as variáveis sumarizadas por frequência simples.ResultadosForam prescritos 164 analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides para as 150 crianças com idade entre 1 e 4 anos (38,6%). Dipirona constou em 82 (54,6%) e ibuprofeno em 40 (26,6%). Usos não recomendados foram encontrados em 15% das receitas e usos contraindicados em 13,3%. Nimesulida (1,5%) ainda é utilizada em crianças com menos de 12 anos. Em 74,3% das prescrições contendo dipirona a dose estava incorreta. Das 211 indicações clínicas referidas 56 (26,5%) não tinham evidências de benefício segundo a melhor prova científica disponível, 66 (31,3%) eram indicações não aprovadas em agências de vigilância sanitária.ConclusãoExistem importantes discrepâncias entre prática clínica e recomendações de uso de analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios não esteroides em pediatria.

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