Article ID Journal Published Year Pages File Type
4267475 Acta Urológica Portuguesa 2015 4 Pages PDF
Abstract

ResumoA hérnia de Spiegel (HS) é uma entidade clínica infrequente, sendo particularmente rara na criança. Embora possa associar‐se a fatores adquiridos, na criança a maioria dos casos parece dever‐se a alterações congénitas. A HS associa‐se muitas vezes com outros defeitos congénitos, sendo a associação mais frequente a criptroquidia ipsilateral, observando‐se com elevada frequência a presença do testículo no saco herniário e não se identificando gubernáculo ou canal inguinal. Dado o risco de encarceramento e estrangulamento do conteúdo da HS, o seu diagnóstico precoce e tratamento atempado são essenciais. O tratamento consiste na herniorrafia e orquidopexia extra‐dartos, que deverá ser realizada através de um túnel subcutâneo caso não se identifique canal inguinal. A frequência entre HS e criptorquidia homolateral sugere que a normal presença do testículo seja sempre pesquisada aquando do diagnóstico de HS, e que esta associação deve ser tida em consideração em casos de criptorquidia com testículo não palpável no seu habitual trajeto. Neste artigo descrevemos um caso clínico de um lactente com HS associada a criptorquidia, que foi submetido a herniorrafia e orquidopexia extradartos com criação de um trajeto inguinal para o testículo, abaixo do transverso do abdómen.

Spigelian hernia (SH) is an uncommon clinical entity, being particularly rare in children. While it may be associated with acquired factors, most pediatric cases appear to be due to congenital changes. SH is often associated with other congenital defects, the most frequent association being with ipsilateral cryptorchidism. The testis is often seen in the hernia sac, with no identifiable gubernaculum or inguinal canal in some cases. Given the risk of incarceration and strangulation of the contents of HS, its early diagnosis and timely treatment are essential. Treatment consists of hernia repair and extradartos orchidopexy, which should be conducted through a subcutaneous tunnel if the inguinal canal is not observed. The frequency of the association of HS and ipsilateral cryptorchidism suggests that the presence of the testis should always be confirmed at diagnosis. This association should also be taken into consideration in cases of cryptorchidism with non‐palpable testis in its normal route. In this article we present the case of an infant with a spigelian hernia associated with cryptorchidism, who underwent hernia correction and extra‐dartos orchidopexy.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Urology
Authors
, , , , , ,