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8060910 Ocean & Coastal Management 2018 9 Pages PDF
Abstract
Compreender as decisões que os peixes tomam para escapar da abordagem de pescadores subaquáticos tem um papel crucial para elucidar conflitos de manejo em sistemas recifais. Neste trabalho, utilizamos a métrica Distância Inicial de Fuga - DIF para avaliar como estratégias de manejo, incluindo áreas recifais utilizadas para pesca e turismo, podem influenciar distintivamente o comportamento de fuga de peixes recifais alvo da pesca. Este trabalho apresenta diferenças na cautela de três espécies de peixes recifais com distintos históricos de captura pela pesca subaquática, Epinephelus adscensionis, Acanthurus bahianus e Chaetodon striatus, em uma Área Marinha Protegida (AMP) de múltiplos-usos na costa nordeste Brasileira. Nossos resultados demonstram que o nível de proteção tem um efeito significativo na cautela das espécies alvo, mas o uso das áreas de turismo como estratégia de conservação contra a pressão de pesca pode ser controverso. Adicionalmente, características específicas das espécies podem claramente expressar como a percepção do risco varia entre elas, além de simplificar a compreensão dos resultados obtidos por meio das medições da DIF. Quando consideradas juntamente a outros dados, e.g. quantitativos (abundância, biomassa), as alterações comportamentais dos peixes, como as decisões de fuga, podem adicionar importante conhecimento para o monitoramento de áreas marinhas protegidas, especialmente na costa Brasileira onde a efetividade dessas áreas tem sido frequentemente questionada. O uso das medições da DIF como uma ferramenta de manejo pode aperfeiçoar políticas de monitoramento em AMPs, e indicar sistemas recifais onde as atividades antrópicas devem ser reduzidas ou banidas.
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Authors
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