Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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8600324 | Revista Brasileira de Ortopedia (English Edition) | 2017 | 5 Pages |
Abstract
Rupturas do tendão distal do bÃceps braquial ocorrem tipicamente com uma contração contrarresistência com o cotovelo em 90° de flexão. Rupturas crônicas são lesões incomuns e são complicadas pela retração e pobre qualidade tendÃnea e muscular. Algumas técnicas de reconstrução têm sido descritas na literatura, com variações na via de acesso, no tipo de enxerto (alo ou autoenxertos), na área doadora do enxerto e no tipo de fixação à tuberosidade radial. Descrevemos o caso de um paciente que apresentava ruptura do tendão distal do bÃceps braquial havia cinco semanas, foi submetido à reconstrução com autoenxerto da tira central do tendão tricipital através de dupla incisão e fixação com âncoras à tuberosidade radial. O uso do trÃceps braquial como autoenxerto para reconstrução de rupturas crônicas do bÃceps distal ainda não havia sido descrito na literatura. Os autores optaram por ele devido à s caracterÃsticas biomecânicas que o credenciam como adequado para esse procedimento e à facilidade de coleta com o mesmo campo cirúrgico na mesma articulação, que minimizam os efeitos negativos da área doadora. Após seis meses de pós-operatório, o paciente apresenta arco de movimento completo e restauração de 96% da força de flexão e 90% da força de supinação quando comparado com o membro contralateral. A técnica descrita parece ser uma boa opção para casos de ruptura crônica do bÃceps distal para pacientes mais velhos e que apresentam demanda funcional de supinação.
Keywords
Related Topics
Health Sciences
Medicine and Dentistry
Orthopedics, Sports Medicine and Rehabilitation
Authors
Thiago Medeiros Storti, Alexandre Firmino Paniago, Rafael Salomon Silva Faria,