Article ID Journal Published Year Pages File Type
1125559 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 6 Pages PDF
Abstract

ResumoIntroduçãoO score ProACS é um score simples e precoce desenvolvido para estratificação de risco de mortalidade hospitalar nas síndromes coronárias agudas (SCA), a partir de um registo nacional de SCA. O nosso centro só participou mais recentemente, pelo que os nossos doentes não foram incluídos na coorte de desenvolvimento do score. O nosso objetivo é o de validar externamente o score ProACS para mortalidade a curto e longo prazo.MétodosForam incluídos doentes consecutivos admitidos no nosso centro por SCA. Obtiveram‐se as características demográficas e da admissão, bem como o tratamento e seguimento. O score ProACS inclui as seguintes variáveis: idade ≥ 72 anos, pressão arterial sistólica ≤ 116 mmHg, classe Killip na admissão e elevação do segmento ST. Para cada doente foi calculado o score ProACS, Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE) e o C‐ACS.ResultadosIncluíram‐se 3170 doentes, idade média de 64 ± 13 anos, 62% com enfarte com elevação de ST. A mortalidade total hospitalar foi de 5,7 e 10,3% a um ano de seguimento. O score ProACS mostrou uma boa capacidade discriminativa (AUC > 0,75) e boa calibração, semelhante ao C‐ACS, mas inferior quando comparado com o score GRACE e ligeiramente inferior quando comparado com a coorte de desenvolvimento original. Permite uma boa diferenciação entre doentes com risco baixo, intermédio e alto quer para mortalidade a curto quer a longo prazo (p < 0,001 para todas as comparações).ConclusõesO score ProACS é um score válido em coortes externas. Pode ser aplicado muito precocemente no primeiro contacto médico, mas posteriormente deverá ser complementado pelo score GRACE.

IntroductionThe ProACS risk score is an early and simple risk stratification score developed for all‐cause in‐hospital mortality in acute coronary syndromes (ACS) from a Portuguese nationwide ACS registry. Our center only recently participated in the registry and was not included in the cohort used for developing the score. Our objective was to perform an external validation of this risk score for short‐ and long‐term follow‐up.MethodsConsecutive patients admitted to our center with ACS were included. Demographic and admission characteristics, as well as treatment and outcome data were collected. The ProACS risk score variables are age (≥72 years), systolic blood pressure (≤116 mmHg), Killip class (2/3 or 4) and ST‐segment elevation. We calculated ProACS, Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE) and Canada Acute Coronary Syndrome risk score (C‐ACS) risk scores for each patient.ResultsA total of 3170 patients were included, with a mean age of 64±13 years, 62% with ST‐segment elevation myocardial infarction. All‐cause in‐hospital mortality was 5.7% and 10.3% at one‐year follow‐up. The ProACS risk score showed good discriminative ability for all considered outcomes (area under the receiver operating characteristic curve >0.75) and a good fit, similar to C‐ACS, but lower than the GRACE risk score and slightly lower than in the original development cohort. The ProACS risk score provided good differentiation between patients at low, intermediate and high mortality risk in both short‐ and long‐term follow‐up (p<0.001 for all comparisons).ConclusionsThe ProACS score is valid in external cohorts for risk stratification for ACS. It can be applied very early, at the first medical contact, but should subsequently be complemented by the GRACE risk score.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , ,