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1125584 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 8 Pages PDF
Abstract

IntroductionSelf-reported heath and quality of life is an independent predictor of overall and cardiovascular morbidity and mortality, and incident coronary heart disease. However, less is known regarding how gender differences in cardiovascular risk factors impact quality of life perception.MethodsPrimary healthcare users (n=261, 158 women) were screened for cardiovascular risk factors and completed the Medical Outcomes Study Short Form (SF-36).ResultsWomen had significantly lower alcohol consumption, body mass index and exercise frequency than men, but more prevalent psychiatric history, depressive and anxiety symptoms, and negative affectivity. Prevalences of hypertension, diabetes, dyslipidemia and type D personality were similar between genders. Women reported significantly worse quality of life on most SF-36 subscales and gender differences were apparent in predictors of quality of life. Moreover, high negative affectivity was an independent predictor of worse general health for women, whereas high social inhibition and high anxiety had a comparable role for men.ConclusionGender specifics in cardiovascular risk factors should be considered in prevention strategies. Women reported significantly worse quality of life, putting them at higher risk for cardiovascular morbidity and mortality. Therefore, gender differences in predictors of quality of life warrant further investigation.

ResumoIntroduçãoA perceção de qualidade de vida é um preditor independente de mortalidade geral, morbilidade e mortalidade cardiovascular, e incidência de doença cardíaca coronária. Contudo, permanece por esclarecer qual o impacto que as diferenças específicas de género nos fatores de risco cardiovascular têm na perceção de qualidade de vida.MétodosDuzentos e sessenta e um utentes dos cuidados primários (158 mulheres) foram rastreados para fatores de risco cardiovascular e preencheram a versão portuguesa do Medical Outcomes Study Short Form (SF-36).ResultadosAs mulheres apresentaram um padrão de menor consumo de álcool, índice de massa corporal e frequência de exercício físico, mas maior prevalência de antecedentes psiquiátricos, sintomatologia depressiva e ansiosa, e afetividade negativa. As prevalências de hipertensão, diabetes, dislipidemia e personalidade tipo D foram semelhantes entre homens e mulheres. Globalmente, as mulheres apresentaram piores índices de qualidade de vida na maioria das subescalas do SF-36 e encontraram-se diferenças de género nos preditores de qualidade de vida. Enquanto nas mulheres, a elevada afetividade negativa foi um preditor independente de pior saúde geral, nos homens, esse efeito foi verificado para índices elevados de inibição social e ansiedade.ConclusõesAs especificidades de género nos fatores de risco cardiovascular devem ser tidas em consideração nas estratégias de prevenção primária. As mulheres apresentam qualidade de vida significativamente pior, o que as coloca em maior risco de morbilidade e mortalidade cardiovascular, pelo que as diferenças de género nos preditores de qualidade de vida devem ser investigados.

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