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1125647 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 5 Pages PDF
Abstract
Mulher de 49 anos, sem história familiar de relevo. Em 1996 foi admitida no hospital por tempestade arrítmica: taquicardias ventriculares polimórficas tipo torsade de pointes, que degeneraram em fibrilhação ventricular. No estudo realizado foram excluídas iatrogenias, apresentava eletrocardiograma normal e ausência de cardiopatia estrutural. Recusou implantação de cardiodesfibrilhador. Ficou medicada com amiodarona, com cumprimento irregular. Assintomática até 2014, altura em que teve nova tempestade arrítmica com taquicardias ventriculares polimórficas, refratárias a antiarrítmicos e agravadas por pacing ventricular (65 desfibrilhações). Após introdução de isoprenalina em perfusão manteve estabilidade de ritmo, constatando-se extrassístoles ventriculares com período de acoplamento curto (<300 ms) a preceder as taquicardias. O diagnóstico de short coupled variant torsade de pointes foi estabelecido na ausência de iatrogenia ou cardiopatia estrutural. Implantou cardiodesfibrilhador e ficou medicada com verapamil, sem recorrência de eventos arrítmicos.
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Authors
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