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1125658 Revista Portuguesa de Cardiologia 2015 9 Pages PDF
Abstract

ObjectiveTo analyze long-term survival and predictors of mortality in patients evaluated for transcatheter aortic valve implantation (TAVI) depending on the decision taken by the heart team.MethodsAll patients with severe aortic stenosis and high surgical risk evaluated for TAVI between June 2008 and June 2012 were included. Patients were grouped according to the therapeutic strategy decided by the heart team. Mean follow-up was 16.6 months (maximum 55.3).ResultsA total of 149 patients were evaluated: 79 were accepted for TAVI, 12 had no current indication for valve replacement and were deferred, 13 were redirected to conventional surgery and 45 received medical treatment. The evaluated patients had a mean age of 83.7 years and a mean EuroSCORE of 19.8±12.3. Median survival free from all-cause death was 34.7 months (95% CI 27.1–42.3) in the TAVI group, 47.4 months (95% CI 0–97.4) in the deferred intervention group, not available in the surgery group and 8.2 months (95% CI 5.6–10.9) in the medical treatment group (log-rank p<0.001). After multivariable adjustment, only treatment group remained as an independent predictor of mortality. Considering the TAVI group as the reference category, the adjusted hazard ratio for all-cause death was 0.70 (95% CI 0.24–2.04) for the deferred intervention group, 0.16 (95% CI 0.02–1.19) for the surgery group and 2.47 (95% CI 1.46–4.18) for the medical treatment group.ConclusionThe decision taken by the heart team on potential candidates for TAVI has a decisive prognostic significance, as those who are unsuitable for any kind of valve replacement have a significantly higher mortality.

ResumoObjetivosAnalisar a sobrevivência a longo prazo e os fatores preditores de mortalidade de doentes avaliados para implantação percutânea da válvula aórtica (TAVI), dependendo da decisão tomada pela Heart Team.MétodosForam incluídos todos os doentes com estenose aórtica grave e elevado risco cirúrgico avaliados para TAVI desde junho 2008 a junho 2012. Os doentes foram agrupados de acordo com a estratégia terapêutica decidida pela Heart Team. Seguimento médio 16,6 meses (máximo 55,3).ResultadosFoi avaliado um total de 149 doentes, dos quais 79 foram aceites para TAVI, 12 não apresentaram indicação para substituição valvular e foram diferidos, 13 foram redirecionados para cirurgia convencional e 45 receberam tratamento médico. Os doentes avaliados tinham uma idade média de 83,7 anos e um EuroSCORE médio de 19,8±12,3. A sobrevida média livre de todas as causas de morte foi 34,7 meses (IC 95% 27,1-42,3) no grupo TAVI, de 47,4 meses (IC 95% 0-97,4) no grupo de intervenção diferido, não disponível no grupo de cirurgia e de 8,2 meses (IC 95% 5,6-10,9) no grupo de tratamento médico (Log rank p <0,001). Após o ajuste de múltiplas variáveis, só o grupo de tratamento permaneceu como um fator preditor independente da mortalidade. Considerando o grupo TAVI como categoria de referência, a taxa de risco ajustada para todas as causas de morte foi de 0,70 (IC 95% 0,24-2,04) para o grupo de intervenção diferido, de 0,16 (IC 95% 0,02-1,19) para o grupo da cirurgia e de 2,47 (IC 95% 1,46-4,18) para o grupo de tratamento médico.ConclusãoA decisão tomada pela Heart Team relativamente aos potenciais candidatos para TAVI tem um impacto decisivo no prognóstico dado que os que não são elegíveis para qualquer tipo de substituição valvular apresentam uma mortalidade significativamente maior.

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