Article ID Journal Published Year Pages File Type
1125738 Revista Portuguesa de Cardiologia 2013 8 Pages PDF
Abstract

ResumoIntroduçãoApesar dos avanços terapêuticos, a letalidade do choque cardiogénico (CC) associado ao enfarte agudo do miocárdio (EAM) permanece elevada.ObjetivoComparar 2 grupos de doentes com CC associado ao EAM, admitidos com um intervalo de 10 anos.MétodosAnálise retrospetiva de 2 populações de doentes com CC associado ao EAM admitidos entre maio/1998-maio/2001 (Grupo A) e maio/2008-maio/2011 (Grupo B). Compararam-se as características clínicas, diagnóstico, tratamento e complicações e analisaram-se os preditores de morte aos 6 meses.ResultadosA incidência de CC foi 3,7% no Grupo A (n = 25) e 4,8% no Grupo B (n = 42). Não existiram diferenças significativas nas características demográficas e clínicas, exceto na idade (60,2 ± 12,3 versus 66,5 ± 11,3 anos; p = 0,043) e doentes admitidos com < 6 h de sintomas (29,2 versus 54,8%, p = 0,045). O cateterismo da artéria pulmonar diminuiu (52,0 versus 19,0%, p = 0,005) e as técnicas dialíticas aumentaram (4,0 versus 28,6%, p = 0,014). A proporção de doentes reperfundidos nas primeiras 12 h ou revascularizados foi semelhante, mas a intervenção coronária percutânea (ICP) aumentou (75,0 versus 92,9%, p = 0,042). As complicações intra-hospitalares, mortalidade aos 30 d (32,0 versus 35,7%; p = 0,757) e 6 meses (36,0 versus 42,9%; p = 0,683) não diferiram. A diabetes foi a única característica basal preditora independente de morte aos 6 meses (HR 3,02; IC 95% 1,38-6,60; p = 0,006) e os doentes revascularizados apresentaram menor mortalidade (HR 0,11; IC95% 0,03-0,42; p = 0,001).ConclusãoNos últimos 10 anos, apesar da chegada mais precoce dos doentes ao hospital, da maior utilização de algumas medidas de suporte e acesso à ICP, a mortalidade a curto e médio prazo não se alterou.

BackgroundDespite improvements in treatment, mortality associated with cardiogenic shock (CS) following acute myocardial infarction remains high.AimTo compare two groups of patients admitted with CS over a 10-year time span.MethodsWe performed a retrospective analysis of two patient populations presenting with CS admitted in the periods May 1998-May 2001 (group A) and May 2008-May 2011 (group B). Clinical characteristics, diagnostic methods, treatment and outcomes were compared, and independent predictors of death at six months were analyzed.ResultsThe incidence of CS was 3.7% in group A (n=25) and 4.8% in group B (n=42). There were no significant differences in clinical characteristics except for age (60.2±12.3 vs. 66.5±11.3 years; p=0.043) and the proportion of patients admitted within six hours of symptom onset (29.2% vs. 54.8%, p=0.045). There was a reduction in use of pulmonary artery catheterization (52.0% vs. 19.0%, p=0.005) but an increase in dialysis (4.0% vs. 28.6%, p=0.014). There was no difference in the proportion of patients reperfused within 12 hours or revascularized, but use of percutaneous coronary intervention (PCI) increased (75.0% vs. 92.9%, p=0.042). There were no differences in outcomes, including mortality at 30 days (32.0 vs. 35.7%; p=0.757) and six months (36.0 vs. 42.9%; p=0.683). Diabetes was the sole baseline characteristic identified as an independent predictor of death at six months (hazard ratio [HR] 3.02; 95% confidence interval [CI] 1.38-6.60; p=0.006) and mortality was lower among revascularized patients (HR 0.11; 95% CI 0.03-0.42; p=0.001).ConclusionsOver a 10-year time span, despite earlier hospital admission and increased use of support therapies and PCI, short- and medium-term mortality remained unchanged.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , , , , , ,