Article ID Journal Published Year Pages File Type
1125775 Revista Portuguesa de Cardiologia 2015 7 Pages PDF
Abstract

ObjectiveTo evaluate the performance of traditional cardiovascular (CV) risk factors in identifying a higher than expected coronary atherosclerotic burden.MethodsWe assessed 2069 patients undergoing coronary CT angiography, with assessment of calcium score (CS), for suspected coronary artery disease. A higher than expected atherosclerotic burden was defined as CS >75th percentile (CS >P75) according to age and gender-adjusted monograms. The ability of traditional CV risk factors to predict a CS >P75 was assessed in a customized logistic regression model (“Clinical Score”) and by the calculation of SCORE (Systemic Coronary Risk Evaluation). The population attributable risk (PAR) of risk factors for CS >P75 was calculated.ResultsThe median CS was 3.0 (IQR 0.0–98.0); 362 patients had CS >P75. The median SCORE was 3.0 (IQR 1.0–4.0). With the exception of hypertension, all traditional CV risk factors were independent predictors of CS >P75: diabetes, dyslipidemia, smoking and family history (OR 1.3–2.2, p≤0.026). The areas under the ROC curves for CS >P75 were 0.64 for the Clinical Score (95% CI 0.61–0.67, p<0.001) and 0.53 for SCORE (95% CI 0.50–0.56, p=0.088). About a quarter of patients with CS >P75 were in the two lower quartiles of the Clinical Score. Altogether, the traditional risk factors explain 56% of the prevalence of CS >P75 (adjusted PAR 0.56).ConclusionDespite the association of CV risk factors with a higher than expected atherosclerotic burden, they appear to explain only half of its prevalence. Even when integrated in scores, the predictive power of these risk factors was modest, exposing the limitations of risk stratification based solely on demographic and clinical risk factors.

ResumoObjetivoO objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho dos fatores de risco cardiovascular (CV) clássicos na identificação de carga aterosclerótica superior ao esperado.MétodosAvaliámos 2069 doentes (dts) que realizaram AngioTC cardíaca e ScCa para exclusão de doença coronária. Definiu-se carga aterosclerótica superior ao esperado um ScCa acima do percentil 75 (ScCa>p75) de acordo com nomogramas ajustados para o sexo e idade. A capacidade dos fatores de risco clássicos preverem ScCa>p75 avaliou-se num modelo de regressão logística customizado (score clínico) e pelo SCORE. Avaliou-se o Population Attributable Risk (PAR) dos fatores de risco para ScCa>p75.ResultadosA mediana de ScCa foi 3,0 [IIQ 0,0-98,0]; 362 dts com ScCa>p75. A mediana do HeartScore foi 3,0 [IIQ 1,0-4,0]. Exceto a hipertensão arterial, todos os fatores de risco foram preditores independentes de CaSc>p75: diabetes mellitus, dislipidemia, tabagismo e história familiar (OR 1,3-2,2, p≤0,026). As áreas abaixo da curva ROC para SaCa>p75 foram 0,64 para score clínico (IC95% 0,61-0,67; p<0,001) e 0,53 para SCORE (IC95% 0,50-0,56, p=0,088). Um quarto dos dts com CaSc>p75 encontravam-se nos dois quartis de score clínico mais baixos. No seu conjunto, os fatores de risco clássicos explicam 56% da prevalência de ScCa>p75 (PAR ajustado 0,56).ConclusãoApesar de os fatores de risco CV se associarem a uma carga aterosclerótica superior ao esperado, justificam pouco mais de metade da sua prevalência. O poder preditor destes fatores de risco é modesto, mesmo integrados em scores, revelando as limitações da estratificação de risco baseada apenas em dados demográficos e fatores de risco clínicos.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , ,