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1125883 Revista Portuguesa de Cardiologia 2014 5 Pages PDF
Abstract

ResumoIntrodução e objetivosO aparecimento de novos anticoagulantes orais sem necessidade de controlo laboratorial, mas com custos elevados, relançou o debate sobre a importância da qualidade da anticoagulação oral e do controlo dos doentes. Pretendemos determinar o tempo em intervalo terapêutico dos doentes a fazer anticoagulação oral, seguidos na nossa unidade de cuidados primários, analisando se o controlo em cuidados de saúde primários pode ter qualidade comparável à dos centros hospitalares especializados, e verificar a existência de associação entre o método de ajuste de dose (protocolo do serviço versus programa informático) e o nível de controlo.MétodosEstudo analítico, com registo de todos os valores de INR determinados na nossa unidade no primeiro semestre de 2012. Programas: Excel 2007, SPSS v. 17.0. Testes: t de Student (n.s. 0,05).ResultadosObtivemos resultados de 320 testes referentes a 35 doentes, com uma média de idades de 69,9 ± 11,25 anos, sendo 63% do sexo masculino. O ajuste da dose foi feito em 77%, de acordo com o protocolo do serviço. A fibrilhação auricular foi a indicação mais prevalente. A maioria dos testes (65,3%) encontrava‐se dentro do intervalo terapêutico; 24,1% apresentaram valores infraterapêuticos e 10,6% supraterapêuticos. O ajuste informático obteve melhor controlo que o protocolo (72,5 versus 62,9%), sem significado estatístico.ConclusõesA monitorização a nível de cuidados de saúde primários pode ter qualidade igual à das clínicas de anticoagulação, permitindo o controlo mais conveniente dos doentes, dispondo de facilidade de acesso e a diluição dos custos.

Introduction and ObjectivesWith the advent of new oral anticoagulants that do not require regular laboratory control but are significantly more expensive, there has been renewed interest in the quality of the classic agents and the monitoring of patients taking them. We set out to analyze time in therapeutic range of patients under oral anticoagulation monitored in our health unit, to determine whether primary care monitoring is comparable to that in anticoagulation clinics. At the same time, we aimed to ascertain whether there was any association between the dosing method (unit protocol vs. computer‐assisted) and the time in therapeutic range achieved.Methods We analyzed all INR values determined in our health unit during the first six months of 2012, using Excel 2007 and SPSS version 17.0, and applying the Student's t test for a level of significance of 0.05.ResultsAll INR assessments during the first six months of 2012 were recorded, a total of 320 tests; mean patient age was 69.9±11.25 years, 63% male. Dose adjustments were made according to the unit protocol in 77% of cases. Atrial fibrillation was the most prevalent indication. Most values (65.3%) were within the target therapeutic range; 24.1% were subtherapeutic and 10.6% supratherapeutic. Computer‐assisted dosing achieved better control than the protocol (72.5% vs. 62.9%), without statistical significance.ConclusionsPrimary care monitoring of oral anticoagulation appears to be comparable to that in anticoagulation clinics, while affording better access and cost reductions.

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