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1125911 Revista Portuguesa de Cardiologia 2015 8 Pages PDF
Abstract

Introduction and ObjectivesIntravenous loop diuretics are an essential part of acute heart failure management; however, data to guide their use is sparse. Our aim was to compare continuous intravenous infusion of loop diuretics with intravenous bolus administration in terms of efficacy and adverse events in patients admitted with severe acute heart failure.MethodsOver a period of three years, 110 patients were admitted to our cardiac intensive care unit with acute heart failure. Clinical, laboratory and prognostic parameters were compared according to the diuretic strategy used and mortality and readmission for acute heart failure during follow-up were analyzed.ResultsPrevious medical history was similar in the two groups. At admission, the continuous infusion group met criteria for worse prognosis: lower systolic blood pressure (p=0.011), more severe renal injury (p=0.008), lower left ventricular ejection fraction (p=0.016) and higher incidence of restrictive pattern of diastolic dysfunction (p=0.032). They were more often treated with vasopressors (p=0.003), inotropes (p=0.010), renal support therapy (p=0.003) and non-invasive ventilation (p<0.001). They had longer hospitalizations (p=0.014) and a higher incidence of cardiorenal syndrome (p=0.009); however, at discharge, there were no differences in renal function between the groups. In-hospital mortality was similar, and during follow-up there were no differences in mortality or readmission for acute heart failure.ConclusionsContinuous infusion was preferred in patients presenting with worse clinical status, in whom renal dysfunction was transiently worse. However, in-hospital mortality and creatinine at discharge were similar. Continuous infusion thus appears to counteract the initial dire prognosis of more unstable patients.

ResumoIntrodução/objetivosO uso de diuréticos da ansa é essencial no tratamento de doentes com insuficiência cardíaca aguda; contudo existe pouca evidência para guiar o seu uso. Neste trabalho comparámos a eficácia e efeitos adversos do uso de diuréticos em perfusão contínua com bólus em doentes com insuficiência cardíaca aguda.MétodosAnálise de 110 doentes admitidos por insuficiência cardíaca aguda, ao longo de três anos, numa unidade de cuidados intensivos cardíacos. Parâmetros clínicos, analíticos e prognósticos foram comparados de acordo com a estratégia diurética utilizada. Realizado seguimento referente a mortalidade e reinternamento por insuficiência cardíaca aguda.ResultadosA história médica prévia era semelhante. À admissão, o grupo da perfusão contínua reunia critérios de maior gravidade: pressão arterial sistólica mais baixa (p=0,011), lesão renal mais grave (p=0,008), menor fração de ejeção do ventrículo esquerdo (p=0,016) e maior incidência de padrão restritivo de disfunção diastólica (p=0,032). Foram tratados mais frequentemente com vasopressores (p=0,003), inotrópicos (p=0,010), terapêutica de suporte renal (p=0,003) e ventilação não invasiva (p<0,001). Tiveram internamentos mais prolongados (p=0,014) e maior incidência de síndrome cardiorrenal (p=0,009); contudo à alta não houve diferença na função renal entre os grupos. A mortalidade hospitalar foi semelhante; no seguimento não houve diferenças na mortalidade ou nos reinternamentos por insuficiência cardíaca.ConclusõesA utilização de diuréticos da ansa em perfusão contínua foi preferida em doentes com critérios de maior gravidade à admissão. Transitoriamente apresentaram maior agravamento da função renal; contudo, a mortalidade hospitalar e a função renal à alta foram semelhantes. Assim, a perfusão contínua poderá ser uma opção em doentes mais instáveis.

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