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1125914 Revista Portuguesa de Cardiologia 2015 7 Pages PDF
Abstract

ObjectiveTo assess the prevalence of musculoskeletal complaints and their association with risk factor profile and functional and psychosocial status in patients on a cardiac rehabilitation program.MethodsIn this cross-sectional study of 449 patients admitted within three months of an acute coronary syndrome, patients were divided into those with (MSC+) and those without (MSC−) musculoskeletal complaints. The Hospital Anxiety and Depression Scale and the Short Form 36 Health Survey were used to assess psychosocial status and quality of life, and the International Physical Activity Questionnaire for physical activity. Functional capacity was estimated from exercise testing.ResultsMusculoskeletal pain was present in 119 patients (27%), mainly in the lower limbs (56%). MSC+ were older (mean 56.5±9.9 vs. 53.2±9.5 years; p<0.001) and more frequently women (20.2% vs. 9.1%; p<0.001). MSC+ had a higher prevalence of dyslipidemia (68.6% vs. 51.2%; p<0.001), hypertension (51.7% vs. 35.5%; p<0.001), obesity (29.4% vs. 17.9%; p<0.001) and metabolic syndrome (44.5% vs. 31.5%; p<0.001). MSC+ showed higher body mass index and waist circumference, and lower physical activity levels (p<0.05), as well as lower functional capacity (8.6±2.2 vs. 9.6±2.1 MET; p<0.05), higher scores for depression (6 [3–9] vs. 3 [1–7]; p<0.05) and anxiety (7 [3–10] vs. 5 [2–8]; p<0.05), and lower scores for physical (44.1±8.7 vs. 47.6±7.6; p<0.05) and mental (39.2±13.0 vs. 44.0±13.0; p<0.05) quality of life.ConclusionsMusculoskeletal complaints are common in cardiac rehabilitation and predict lower levels of physical activity, worse cardiovascular risk factor profile, and poorer functional capacity and psychosocial status, irrespective of age and gender.

ResumoObjetivodeterminar a prevalência da dor músculo-esquelética e sua associação com perfil de risco cardiovascular, estado funcional e psicossocial em doentes admitidos num programa de reabilitação cardíacaMétodosestudo transversal de 449 doentes admitidos nos primeiros três meses após síndroma coronária aguda. Os doentes foram categorizados em grupo com (MSC+) e sem (MSC-) dor músculo-esquelética. O estado psicossocial e a qualidade foram avaliadas com as escalas HADS e SF36 e a atividade física com o IPAQ. Capacidade funcional foi estimada com prova de esforço basal.ResultadosDor músculo-esquelética estava presente em 119 (27%), maioritariamente nos membros inferiores (56%). MSC+ eram mais velhos [média(DP): 56,5±9,9 versus 53,2±9,5; p<0.001] e mais frequentemente mulheres [20,2% versus 9,1%; p<0,001]. MSC+ apresentavam maior prevalência de dislipidemia (68,6% versus 51,2%; p<0,001), hipertensão arterial (51,7% versus 35,5%; p<0,001), obesidade (29,4% versus 17,9%; p<0,001) e síndroma metabólica (44,5% versus 31,5%; p<0,001). MSC+ mostravam maiores índice de massa corporal e perímetro abdominal e menor atividade física (p<0,005). MSC+ tinham menor capacidade funcional [8,6±2,2 versus 9,6±2,1 MET; p<0,05], maior prevalência de sintomas depressivos [6(3-9) versus 3(1-7); p<0,05] e ansiosos [7(3-10) versus 5(2-8); p<0,05], e menor qualidade de vida física [44,1±8,7 versus 47,6±7,6; p<0,05] e mental [39,2±13,0 versus 44,0±13,0; p<0,05].ConclusãoDor músculo-esquelética associa-se a menores níveis de atividade física, pior capacidade funcional, pior perfil de risco cardiovascular e a um estado psicossocial mais adverso.

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Authors
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