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1126329 Revista Portuguesa de Cardiologia 2013 6 Pages PDF
Abstract

ResumoIntroduçãoO ecocardiograma transtorácico é fundamental na avaliação de doentes operados a tetralogia de Fallot. A dilatação da raiz da aorta é uma complicação descrita. Neste estudo, avaliámos a sua prevalência e potenciais preditores.População e métodosEstudo consecutivo de adultos operados a tetralogia de Fallot. O diâmetro interno máximo da aorta ao nível dos seios de Valsalva (DAo) foi avaliado por ecocardiograma transtorácico, em paraesternal eixo longo. Definimos dois grupos: grupo 1 com dilatação da raiz da aorta (DAo ≥ 38 mm) e grupo 2 sem dilatação (DAo < 38 mm).ResultadosIncluímos 53 doentes (idade média 32 ± 10 anos); intervalo médio desde a cirurgia 23 ± 7 anos. Vinte e cinco doentes tinham um shunt sistémico pulmonar prévio e 19 tinham patch transanular. Foi possível medir a raiz da aorta em todos os doentes. Em 8 (15%) doentes, todos homens, foi identificada dilatação da raiz da aorta, sendo seus preditores o sexo masculino (p = 0,001), a superfície corporal (1,93 ± 0,10 versus 1,70 ± 0,20 m2, p = 0,003) e um maior diâmetro telediastólico ventricular esquerdo (p = 0,005). Nenhuma das variáveis cirúrgicas estudadas influenciou a dilatação da raiz da aorta.ConclusõesA prevalência de dilatação da raiz da aorta foi baixa, sendo o sexo masculino um preditor da sua ocorrência. O tipo de cirurgia ou o tempo até à cirurgia não influenciaram o seu aparecimento.A quantificação do diâmetro da raiz da aorta é possível por ecocardiograma transtorácico, sugerindo-se a indexação à superfície corporal na prática clínica.

IntroductionTransthoracic echocardiography is an important tool after tetralogy of Fallot repair, of which aortic root dilatation is a recognized complication. In this study we aimed to assess its prevalence and potential predictors.MethodsWe consecutively assessed adult patients by transthoracic echocardiography after tetralogy of Fallot repair, and divided them into two groups based on the maximum internal aortic diameter at the sinuses of Valsalva in parasternal long-axis view: group 1 with aortic root dilatation (≥38 mm) and group 2 without dilatation (<38 mm).ResultsA total of 53 patients were included, mean age 32±10 years, with a mean time since surgery of 23±7 years. An aortopulmonary shunt had been performed prior to complete repair in 25 patients, and a transannular patch was used in 19 patients. Aortic root measurement was possible in all patients. Aortic root dilatation was identified in eight patients (15%), all male. Male gender (p=0.001), body surface area (1.93±0.10 vs. 1.70±0.20 m2, p=0.03) and increased left ventricular end-diastolic diameter (p=0.005) were predictors of aortic root dilatation. None of the surgical variables studied were predictors of aortic root dilatation.ConclusionsThe prevalence of aortic root dilatation in this cohort was low and male gender was a predictor of its occurrence. The type of repair and time to surgery did not influence its occurrence.Quantification of aortic root diameter is possible by transthoracic echocardiography; we suggest indexing it to body surface area in clinical practice.

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