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1126468 Revista Portuguesa de Cardiologia 2013 6 Pages PDF
Abstract

IntroductionAtherosclerosis is an active process and the inflammatory component appears to be particularly correlated with the development of acute coronary syndromes (ACS). C-reactive protein (CRP) is an acute phase protein that appears in the circulation in response to inflammatory cytokines. The present study investigated the association between high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP) on admission and follow-up prognosis after an ACS.MethodsWe included 151 consecutive patients admitted to the coronary care unit with a diagnosis of ACS (47% ST-segment elevation myocardial infarction [STEMI]). The primary endpoint was the combination of cardiac death and myocardial reinfarction during the follow-up period (median 19.8 months, interquartile range 16.3–23.7 months).ResultsThe occurrence of follow-up events was significantly related to admission hsCRP level, which was an excellent predictor of cardiac death and reinfarction during follow-up (HR 1.091, 95% CI 1.014–1.174; p=0.019). Stratifying the population based on type of ACS, adjusted by variables associated with cardiac events in univariate analysis (hsCRP, diabetes, depressed ejection fraction and GRACE risk score), hsCRP proved to be an independent predictor of follow-up outcomes only in non-STEMI patients (HR 1.217, 95% CI: 1.093–1.356, p<0.001), not in STEMI patients. The best cutoff level of hsCRP to predict follow-up outcomes was 1.1 mg/dl, with sensitivity of 77.8% and specificity of 63.2%.ConclusionAlthough the GRACE risk score is routinely used for stratification of patients with ACS, assessment of hsCRP may provide additional prognostic value in the follow-up of non-STEMI patients.

ResumoIntroduçãoA aterosclerose é um processo ativo e a sua componente inflamatória parece estar particularmente relacionada com o desenvolvimento de síndromes coronárias agudas (SCA). A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína que aparece na circulação, na fase aguda do processo inflamatório. O presente estudo teve como objetivo analisar a associação entre o valor do teste de alta sensibilidade da proteína C-reativa (PCR-as) na admissão, com o prognóstico no seguimento, em doentes pós-SCA.MétodosForam incluídos 151 doentes consecutivos, internados na unidade de cuidados coronários, com diagnóstico de SCA (47% com enfarte agudo do miocárdio com elevação do segmento ST – STEMI). O end-point estudado foi a variável composta pela morte associada a patologia cardíaca e re-enfarte miocárdio durante o período de seguimento (mediana de 19,8 meses, intervalo interquartil 16,3-23,7 meses).ResultadosA ocorrência de eventos apresentou uma forte relação com o valor de CPR-as registado na admissão, sendo por isso considerado como um bom preditor para a ocorrência de morte associada a patologia cardíaca e a re-enfarte no período de seguimento de doentes pós-SCA (HR 1,091, CI 95% 1,014-1,174; p = 0,019). Após estratificação da população pelo tipo de SCA e ajustando as variáveis associadas à ocorrência de eventos cardíacos (análise univariada das variáveis valor de PCR-as, diabetes mellitus, fração de ejeção deprimida e score de risco GRACE), o valor de PCR-as destacou-se como preditor independente no seguimento dos doentes com EAM sem elevação ST (HR 1,217, IC 95%: 1,093-1,356, p < 0,001). O valor de cut-off para o nível de PCR-as preditor foi de 1,1 mg/dl, com uma sensibilidade de 77,8% e uma especificidade de 63,2%.ConclusãoApesar de o score de risco GRACE ser utilizado, por rotina, para estratificar os doentes com SCA, a medição do valor de PCR-as pode acrescentar valor prognóstico no seguimento de doentes com EAM sem elevação e ST.

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