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1126614 Revista Portuguesa de Cardiologia 2012 7 Pages PDF
Abstract

IntroductionHeart rate recovery, defined as the fall in heart rate during the first minute after exercise, is an indicator of autonomic function, and has been found to be an independent predictor of mortality after acute myocardial infarction. Exercise training has several well-known benefits in terms of cardiorespiratory fitness, modifiable cardiovascular risk factors and prognosis after acute coronary events. However, there are no randomized controlled studies in the literature evaluating the effects of exercise training per se, controlling for changes in medication and diet, on heart rate recovery. Thus, this study aims to assess the effects of exercise training on autonomic function in coronary artery disease patients recovering from acute myocardial infarction.MethodsThirty-eight patients following a first acute myocardial infarction participated in this prospective randomized clinical trial. Patients were randomized into two groups: exercise training or control. The exercise group participated in an 8-week aerobic exercise program, while the control received standard medical care and follow-up. Changes in hemodynamics at rest and at peak exercise (heart rate, systolic and diastolic blood pressure, and rate pressure product), dietary intake, cardiorespiratory fitness, and heart rate recovery were assessed.ResultsMedication and diet remained unchanged in both groups during the study period. The exercise-training group improved resting hemodynamics, particularly resting heart rate (from 68.0 ± 9.2 to 62.6 ± 8.7 bpm, p = 0.030) and systolic blood pressure (from 135 ± 7.1 to 125.6 ± 11.3 mmHg, p = 0.012), cardiorespiratory fitness (from 30.8 ± 7.8 to 33.9 ± 8.3 ml/min/kg, p = 0.016), and heart rate recovery (from 20 ± 6 to 24 ±5 bpm, p = 0.007). No significant changes were observed in the control group.ConclusionsExercise training improved autonomic function, assessed by heart rate recovery, resting heart rate and systolic blood pressure, in the absence of changes in diet or medication.

ResumoIntroduçãoA frequência cardíaca de recuperação, definida como a diminuição na frequência cardíaca durante o primeiro minuto após a cessação do exercício, é indicador da função autonómica e tem sido descrito como preditor independente de mortalidade após enfarte agudo do miocárdio. Os benefícios do exercício regular na capacidade cardiorrespiratória, nos factores de risco tradicionais modificáveis e no prognóstico após evento coronário agudo são bem conhecidos. Contudo, continua a faltar na literatura um estudo randomizado, controlado, avaliando os efeitos do exercício regular per se, controlando para alterações na medicação e dieta, na frequência cardíaca de recuperação. Desta forma, este estudo tem por objectivo avaliar o efeito de um programa de exercício físico na função autonómica em doentes com doença coronária após enfarte agudo do miocárdio.MétodosParticiparam neste estudo prospectivo, randomizado, controlado 38 doentes após o primeiro enfarte agudo do miocárdio. Os doentes foram divididos em 2 grupos: grupo de exercício e grupo controlo. O grupo de exercício participou num programa de exercício aeróbio com 8 semanas de duração, enquanto o grupo controlo recebeu os cuidados e o seguimento médico habitual. Foram avaliadas as alterações nos parâmetros hemodinâmicos em repouso e no pico de exercício (frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica e duplo produto), dieta, capacidade cardiorespiratória e frequência cardíaca de recuperação.ResultadosDurante o estudo a medicação e a dieta não sofreram alterações em ambos os grupos. O grupo de exercício melhorou os parâmetros hemodinâmicos em repouso, nomeadamente a frequência cardíaca (68.0 ± 9.2 para 62,6 ± 8,7 bpm, P = 0,030) e a pressão arterial sistólica (135 ± 7.1 para 125,6 ± 11.3 mmHg, P = 0,012), a capacidade cardiorespiratória (30,8 ± 7,8 para 33,9 ± 8,3 ml/min/kg, P = 0,016) e frequência cardíaca de recuperação (20 ± 6 para 24 ± 5 bpm, P = 0,007). Não se observaram diferenças significativas no grupo controlo.ConclusõesO programa de exercício físico melhorou a função autonómica, avaliada através da frequência cardíaca de recuperação, a frequência cardíaca e a pressão arterial de repouso mesmo na ausência de alterações na dieta e na medicação.

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Authors
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