Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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3019986 | Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition) | 2016 | 5 Pages |
Abstract
Mulher de 49 anos, sem história familiar de relevo. Em 1996 foi admitida no hospital por tempestade arrÃtmica: taquicardias ventriculares polimórficas tipo torsade de pointes, que degeneraram em fibrilhação ventricular. No estudo realizado foram excluÃdas iatrogenias, apresentava eletrocardiograma normal e ausência de cardiopatia estrutural. Recusou implantação de cardiodesfibrilhador. Ficou medicada com amiodarona, com cumprimento irregular. Assintomática até 2014, altura em que teve nova tempestade arrÃtmica com taquicardias ventriculares polimórficas, refratárias a antiarrÃtmicos e agravadas por pacing ventricular (65 desfibrilhações). Após introdução de isoprenalina em perfusão manteve estabilidade de ritmo, constatando-se extrassÃstoles ventriculares com perÃodo de acoplamento curto (<300 ms) a preceder as taquicardias. O diagnóstico de short coupled variant torsade de pointes foi estabelecido na ausência de iatrogenia ou cardiopatia estrutural. Implantou cardiodesfibrilhador e ficou medicada com verapamil, sem recorrência de eventos arrÃtmicos.
Keywords
Related Topics
Health Sciences
Medicine and Dentistry
Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
Ana Rita Godinho, CecÃlia Frutuoso, Mariana Vasconcelos, Paula Dias, Raquel Garcia, Teresa Pinho, VÃtor Araújo, Maria Júlia Maciel,