Usefulness of right ventricular and right atrial two-dimensional speckle tracking strain to predict late arrhythmic events in adult patients with repaired Tetralogy of Fallot

ObjectiveTo determine whether right ventricular and/or atrial speckle tracking strain is associated with previous arrhythmic events in patients with repaired tetralogy of Fallot.Methods and ResultsWe studied right ventricular and atrial strain in 100 consecutive patients with repaired tetralogy of Fallot referred for routine echocardiographic evaluation. Patients were divided into two groups, one with previous documentation of arrhythmias (n=26) and one without arrhythmias, in a median follow-up of 22 years. Patients with arrhythmias were older (p<0.001) and had surgical repair at an older age (p=0.001). They also had significantly reduced right ventricular strain (-14.7±5.5 vs. -16.9±4.0%, p=0.029) and right atrial strain (19.1±7.7% vs. 25.8±11.4%, p=0.001). Neither right ventricular nor right atrial strain were independent predictors of the presence of a history of documented arrhythmias, which was associated with age at correction and with the presence of residual defects. In a subanalysis after excluding 23 patients who had had more than one corrective surgery, right ventricular strain was an independent predictor of the presence of previous arrhythmic events (OR 1.19, 95% CI 1.02-1.38, p=0.025). Right atrial strain was also an independent predictor after adjustment (OR 0.93, 95% CI 0.87-0.99, p=0.029). The ideal cut-off for right ventricular strain was -15.3% and for right atrial strain 23.0%.ConclusionsCompared with conventional echocardiographic parameters, strain measures of the right heart are associated with the presence of arrhythmic events, and may be useful for risk stratification of patients with repaired tetralogy of Fallot, although a prospective study is required.

ResumoObjetivoAvaliar se o strain por speckle tracking da aurícula e/ou ventrículo direito se associa com eventos arrítmicos prévios em doentes com tetralogia de Fallot reparada.Métodos e resultadosAnalisámos o strain auricular e ventricular direito em 100 doentes consecutivos com tetralogia de Fallot reparada em ecocardiograma de rotina. Dividiram-se os doentes num grupo com documentação prévia de arritmias (n=26) e outro sem arritmias, num seguimento mediano de 22 anos após cirurgia. Os doentes com arritmias tinham mais idade (p<0,001) e cirurgia reparadora numa idade maior (p=0,001). Apresentam também um strain ventricular direito significativamente reduzido (-14,7±5,5 versus -16,9±4,0%, p=0,029) tal como o strain auricular direito (19,1±7,7% versus 25,8±11,4%, p=0,001). Contudo, nem o strain auricular, nem o ventricular foram preditores independentes da presença de história prévia de arritmias documentadas. Estas associaram-se à idade da realização da correção e com a presença de defeitos residuais. Numa sub-análise após exclusão de 23 doentes que tiveram mais do que uma cirurgia corretiva, o strain ventricular direito foi preditor independente da presença prévia de arritmias (OR 1,19, IC 95% 1,02-1,38, p=0,025). O strain auricular direito é também preditor independente após ajustamento (OR 0,93, IC 95% 0,87-0,99, p=0,029). O limiar ideal para o strain ventricular direito é de - 15,3% e para o strain auricular direito de 23,0%.ConclusõesComparativamente com os parâmetros ecocardiográficos convencionais, as avaliações do strain do coração direito associam-se à presença de eventos arrítmicos previamente documentados e poderá ser útil na estratificação de risco em doentes com tetralogia de Fallot reparada, embora seja necessário um estudo prospetivo.