Article ID Journal Published Year Pages File Type
5126501 Revista Portuguesa de Cardiologia 2017 7 Pages PDF
Abstract

AimsThere are conflicting data regarding the clinical benefits of device-based remote monitoring (RM). We sought to assess the effect of device-based RM on long-term clinical outcomes in recipients of implantable cardioverter-defibrillators (ICDs).MethodsWe assessed the incidence of adverse cardiac events, overall mortality and device therapy efficacy and safety in a propensity score-matched cohort of patients under RM compared to patients under conventional follow-up. Data on hospitalizations, mortality and cause of death were systematically assessed using a nationwide healthcare platform. The primary outcome was time to a composite outcome of first hospital admission for heart failure or cardiovascular death.ResultsOf a total of 923 implantable device recipients, 164 matched patients were identified (84 under RM, 84 under conventional follow-up). The mean follow-up was 44 months (range 1-123). There were no significant differences regarding baseline characteristics in the matched cohorts. Patients under RM had a significantly lower incidence of the primary outcome (hazard ratio [HR] 0.42, confidence interval [CI] 0.20-0.88, p=0.022); there was a non-significant trend towards lower overall mortality (HR 0.53, CI 0.27-1.04, p=0.066). No significant differences between cohorts were found regarding appropriate therapies (RM vs. conventional follow-up, 8.1 vs. 8.2%, p=NS) or inappropriate therapies (6.8 vs. 5.0%, p=NS).ConclusionIn a propensity score-matched cohort of ICD recipients with long-term follow-up, RM was associated with a lower rate of a combined endpoint of hospital admission for heart failure or cardiovascular death.

ResumoObjetivosExistem dados contraditórios acerca dos benefícios clínicos da monitorização remota (MR). Os autores procuraram aferir o efeito da MR de dispositivos cardíacos implantáveis em eventos clínicos a longo prazo.MétodosOs autores avaliaram a incidência de eventos cardíacos adversos, mortalidade global, e a eficácia e segurança das terapêuticas entregues pelo dispositivo numa amostra de pacientes portadores de cardioversor-desfibrilhador implantável (CDI) após emparelhamento por propensity score, comparando doentes sob MR com doentes em seguimento convencional. Dados relativos a hospitalizações, mortalidade e causa de morte foram sistematicamente avaliados com recurso à Plataforma de Dados de Saúde. A análise primária consistiu no tempo até um evento composto de internamento por insuficiência cardíaca (IC) ou morte cardiovascular.ResultadosNum total de 923 portadores de dispositivos cardíacos, identificámos 164 pacientes emparelhados (84 sob MR, 84 sob seguimento convencional. O tempo médio de seguimento foi 44 meses (entre 1-123 meses). Não se observaram diferenças significativas nas características basais entre os dois grupos após emparelhamento por propensity score. Doentes sob MR tiveram uma incidência significativamente menor do evento composto de internamento por IC ou morte de causa cardiovascular (hazard ratio [HR] 0,42; intervalo de confiança [IC] 0,20-0,88; p=0,022); houve uma tendência não estatisticamente significativa para uma menor mortalidade global (HR 0,53; IC 0,27-1,04; p=0,066). Não se observaram diferenças entre grupos relativamente a terapêuticas apropriadas (MR versus seguimento convencional; 8,1 versus 8,2%, p=NS) ou terapêuticas inapropriadas (6,8 versus 5,0%, p=NS).ConclusãoNuma amostra emparelhada por propensity score de portadores de CDI, a MR associou-se a uma menor incidência de um evento composto de internamento por IC ou morte cardiovascular a longo prazo.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , , , , ,