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5126544 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 9 Pages PDF
Abstract

Introduction and objectivesAngiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEIs) and angiotensin receptor blockers (ARBs) have been shown to reduce mortality after myocardial infarction (MI). Current guidelines recommend their prescription in all patients after MI. Limited data are available on whether ACEIs/ARBs still improve prognosis in the contemporary era of non-ST elevation MI (NSTEMI) management. We aimed to evaluate the mortality benefit of ACEIs/ARBs in NSTEMI patients treated successfully with percutaneous coronary intervention (PCI).MethodsWe analyzed 2784 patients with NSTEMI treated successfully with in-hospital PCI. Two groups were formed based on ACEI/ARB prescription at discharge. Two propensity score (PS) analyses were performed to control for differences in covariates: one with adjustment among the entire cohort, and the other with PS matching (n=1626). The outcome variable was all-cause mortality at four-year follow-up.ResultsThere were 1902 (68.3%) patients prescribed ACEIs/ARBs at discharge. When adjusted by PS, ACEI/ARB use was associated with a hazard ratio (HR) for mortality of 0.75 (0.60-0.94; absolute risk reduction [ARR] 4.0%) in the whole cohort (p=0.01).After one-to-one PS matching (n=813 in each group), the mortality rate was significantly lower in patients prescribed ACEIs/ARBs, with HR of 0.77 (0.63-0.94; ARR 3.8%) (p=0.03).ConclusionsIn this observational study of patients with NSTEMI, all of them treated successfully by PCI, the use of ACEIs/ARBs was significantly associated with a lower risk of four-year all-cause mortality.

ResumoIntrodução e objetivosOs inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) ou os antagonistas do recetor da angiotensina (ARA) mostraram reduzir a mortalidade após enfarte do miocárdio (EM). As guias internacionais atuais recomendam a sua prescrição a todos os doentes após EM. Existem poucos dados disponíveis relativamente a se os IECA/ARA continuam a melhorar o prognóstico na abordagem atual do EM sem elevação do segmento ST (EMSEST). O nosso objetivo foi avaliar o benefício em termos de mortalidade dos IECA ou ARA em doentes com EMSEST, tratados com intervenção coronária percutânea (ICP) com sucesso.MétodosAnalisámos 2784 doentes com EMSEST tratados, de forma bem-sucedida, com ICP durante o internamento hospitalar. Foram constituídos dois grupos com base na prescrição de IECA/ARA aquando da alta. Foram efetuadas duas análises de propensity score para controlar diferenças nas co variáveis: uma com ajuste entre toda a coorte e outra com propensity score matching (n=1,626). A variável resultado foi a mortalidade por qualquer causa, após quatro anos de seguimento.ResultadosHouve 1902 (68,3%) de doentes com IECA/ARA prescritos aquando da alta. Quando ajustado para o propensity score, o uso de IECA/ARA associou-se a um hazard ratio de 0,75 para mortalidade (0,60-0,94; redução do risco absoluto [RRA] 4,0%) em toda a coorte (p=0,01).Após o one-to-one propensity score matching (n=813 em cada grupo), a taxa de mortalidade foi significativamente menor em doentes sob tratamento com IECA/ARA, com um hazard ratio de 0,77 (0,63-0,94; RRA 3,8%) (p=0,03).ConclusõesNeste estudo observacional de doentes com EAMSEST, todos tratados com ICP com sucesso, o uso de IECA/ARA esteve associado a um risco significativamente menor de mortalidade por todas as causas aos quatro anos.

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Authors
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