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5126548 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 6 Pages PDF
Abstract

ObjectiveTo evaluate the efficacy and safety of a heart rate (HR) reduction protocol using intravenous esmolol as bailout for failed oral metoprolol regimens in patients undergoing coronary computed tomography angiography (CCTA) with 64-slice multidetector computed tomography (64-MDCT).MethodsPatients who underwent cardiac 64-MDCT in a single institution between 2011 and 2014 were analyzed. Those with HR above 60 beats per minute (bpm) on presentation received oral metoprolol (50-200 mg) at least one hour before CCTA. Intravenous esmolol 1-2 mg/kg was administered as a bolus whenever HR remained over 65 bpm just before imaging. The primary efficacy endpoint was HR <65 bpm during CCTA. The primary safety endpoint was symptomatic hypotension or bradycardia up to hospital discharge.ResultsDuring the study period CCTA was performed in 947 cases. In 86% of these, oral metoprolol was the only medication required to successfully reduce HR <60 bpm. Esmolol was used in the remaining 130 patients (14%). For esmolol-treated patients mean baseline and acquisition HR were 74±14 bpm and 63±9 bpm, respectively (p<0.001). The target HR of <65 bpm was achieved in 82 of the 130 esmolol-treated patients (63%). Considering the whole population, esmolol use led to a significant increase in the primary efficacy endpoint from 86% to 95% (p<0.001). Esmolol also resulted in a statistically, but not clinically, significant reduction in systolic blood pressure (144±22 to 115±17 mmHg; p<0.001). The combined primary safety endpoint was only observed in two (1.5%) patients.ConclusionDespite optimal use of oral beta-blockers, 14% of patients needed intravenous esmolol for HR control. The pre-medication combination of oral metoprolol and on-demand administration of intravenous esmolol was safe and effective and enabled 95% of patients to be imaged with HR below 65 bpm.

ResumoObjetivoAvaliar a eficácia e segurança de um protocolo de redução de frequência cardíaca (FC) utilizando esmolol endovenoso após falência de metoprolol oral, em doentes submetidos a angiografia coronária por tomografia computorizada (CCTA) de 64 cortes.MétodosDe 2011 a 2014 foram avaliados os indivíduos submetidos a CCTA num único centro. Os indivíduos com FC >60 bpm à admissão receberam 50-200 mg de metoprolol oral pelo menos uma hora antes da CCTA. Esmolol endovenoso em bólus (1-2 mg/kg) foi administrado se FC >65 bpm imediatamente antes da aquisição de imagem. O endpoint primário de eficácia foi FC <65 bpm durante a aquisição de imagem com contraste. O endpoint primário de segurança foi hipotensão ou bradicardia sintomática durante a permanência no hospital.ResultadosForam efetuadas 947 CCTA durante o período de estudo. Em 86% dos casos, metoprolol oral foi o único fármaco utilizado. Foi necessária a administração de esmolol em 130 (14%) doentes. Nos doentes que receberam esmolol, a FC basal reduziu em média de 74±14 bpm para 63±9 bpm (p<0,001). O objetivo primário de FC <65 bpm foi alcançado em 82 desses 130 doentes (63%). Considerando toda a população, o recurso a esmolol permitiu um aumento significativo da proporção de CCTA realizados com FC <65 bpm (86% para 95% [p<0,001]). A administração de esmolol esteve associada a redução estatisticamente, mas não clinicamente, significativa da pressão arterial sistólica (144±22 para 115±17 mmHg; p<0,001). O endpoint combinado de segurança foi observado em dois (1,5%) dos doentes.ConclusãoApesar da utilização sistemática de betabloqueante oral, 14% dos casos necessitaram de esmolol endovenoso para controlo adequado de FC. Pré-medicação combinada de metoprolol oral e esmolol endovenoso quando necessária foi segura e eficaz, e permitiu que 95% dos doentes apresentassem FC <65 bpm no momento da aquisição de imagem.

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