Article ID Journal Published Year Pages File Type
5126564 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 6 Pages PDF
Abstract

IntroductionCalcific aortic valve disease, a chronic progressive disorder, is the leading cause of valve replacement among elderly patients. The lymphocyte/monocyte ratio has been recently put forward as an inflammatory marker of relevance in several cancers as well as in cardiovascular disease. This study aims to assess the correlation between severity of calcific aortic stenosis and the lymphocyte/monocyte ratio.MethodsThe study retrospectively included 178 patients with a diagnosis of calcific aortic stenosis and 139 age- and gender-matched controls. The patients were divided into two groups according to the severity of aortic stenosis: mild-to-moderate and severe.ResultsAn inverse correlation was discerned between the severity of the aortic stenosis process (mean gradient) and the lymphocyte/monocyte ratio (r=-0.232, p=0.002). The lymphocyte/monocyte ratio was observed to decrease as the severity of aortic stenosis increased (p<0.001) in the group with severe aortic stenosis compared with the mild-to-moderate aortic stenosis and control groups (p<0.001, p=0.005 respectively), and in the group with mild-to-moderate aortic stenosis compared with the control group (p=0.003). Multivariate regression analysis revealed that the lymphocyte/monocyte ratio was independently related to the severity of calcific aortic stenosis (p=0.003).ConclusionThe present study demonstrated the existence of a statistically significant inverse relationship between severity of calcific aortic stenosis and the lymphocyte/monocyte ratio. The study also revealed that the lymphocyte/monocyte ratio was significantly related to the severity of the aortic valve stenosis process.

ResumoIntroduçãoA doença valvular aórtica calcificada, perturbação progressiva crónica, é a principal causa de substituição de válvulas nos doentes idosos. A relação linfócito/monócito tem sido recentemente apresentada como um marcador inflamatório de relevância no caso de diversas neoplasias, bem como de doenças cardiovasculares. Este estudo visa avaliar a correlação entre a gravidade da estenose aórtica calcificada e a relação linfócito/monócito.MétodosO estudo retrospetivo incluiu 178 doentes com um diagnóstico de estenose aórtica calcificada e 139 controlos emparelhados para a idade e o género. Os doentes foram divididos em dois grupos de acordo com a gravidade da estenose aórtica: (a) suave-moderada e (b) grave.ResultadosUma correlação inversa foi identificada entre a gravidade do processo da estenose aórtica (gradiente médio) e a razão linfócito/monócito (r = -0,232, p = 0,002). Observou-se que a razão linfócito/monócito diminuía à medida que a severidade da estenose aórtica aumentava (p <0,001) no grupo com estenose aórtica grave, quando comparado com o grupo com a estenose aórtica ligeira-moderada e com os grupos controlo (p <0,001; p = 0,005 respetivamente), bem como no grupo com estenose aórtica ligeira-moderada, quando comparados com o grupo controlo (p = 0,003). A análise da regressão multivariada revelou que a relação linfócito/monócito está relacionada independentemente da gravidade da estenose aórtica calcificada (p = 0,003).ConclusãoO presente estudo demonstrou a existência de uma relação estatística significativamente inversa entre a gravidade da estenose aórtica calcificada e a relação linfócito/monócito. O estudo também revelou que a relação linfócito/monócito estava significativamente relacionada com a gravidade do processo da estenose valvular aórtica.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , , , ,