Article ID Journal Published Year Pages File Type
5126567 Revista Portuguesa de Cardiologia 2016 8 Pages PDF
Abstract

IntroductionAthletes can exhibit abnormal electrocardiogram (ECG) phenotypes that require further evaluation prior to competition. These are apparently more prevalent in high-intensity endurance sports. The purpose of this study was to assess the association between ECG findings in athletes and intensity of sport and level of competition.MethodsA cohort of 3423 competitive athletes had their ECGs assessed according to the Seattle criteria (SC). The presence of abnormal ECGs was correlated with: (1) intensity of sport (low/moderate vs. at least one high static or dynamic component); (2) competitive level (regional vs. national/international); (3) training volume (≤20 vs. >20 hours/week); (4) type of sport (high dynamic vs. high static component). The same endpoints were studied according to the 'Refined Criteria' (RC).ResultsAbnormal ECGs according to the SC were present in 225 (6.6%) athletes, more frequently in those involved in high-intensity sports (8.0% vs. 5.4%; p=0.002), particularly in dynamic sports, and competing at national/international level (7.1% vs. 4.9%; p=0.028). Training volume was not significantly associated with abnormal ECGs. By multivariate analysis, high-intensity sport (OR 1.55, 1.18-2.03; p=0.002) and national/international level (OR 1.50, 95% CI 1.04-2.14; p=0.027) were independent predictors of abnormal ECGs, and these variables, when combined, doubled the prevalence of this finding. According to the RC, abnormal ECGs decreased to 103 (3.0%), but were also more frequent in high-intensity sports (4.2% vs. 2.0%; p<0.001).ConclusionsThere is a positive correlation between higher intensity of sports and increased prevalence of ECG abnormalities. This relationship persists with the use of more restrictive criteria for ECG interpretation, although the number of abnormal ECGs is lower.

ResumoIntroduçãoO eletrocardiograma (ECG) do atleta pode apresentar alterações que requerem avaliações adicionais, aparentemente mais frequentes nos desportos de endurance. O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre a presença de alterações no ECG do atleta com a intensidade de desporto e nível competitivo.MétodosUma coorte de 3423 atletas de nível competitivo realizaram ECG que foi interpretado pelos critérios de Seattle (CS). A presença de alterações anormais foi correlacionada com: 1) intensidade de desporto (baixo/moderado versus pelo menos um componente elevado, estático ou dinâmico); 2) nível competitivo (regional versus nacional/internacional); 3) volume de treino (≤20 versus >20 horas/semana); 4) tipo de desporto (elevados componentes dinâmico versus estático). Os mesmos endpoints foram estudados pelos Refined Criteria (RC).ResultadosDe acordo com os SC, 225 (6,6%) atletas tinham alterações patológicas, mais frequentes nos envolvidos em desportos de elevada intensidade (8,0 versus 5,4%; p=0,002), sobretudo dinâmica, e em nível nacional/internacional (7,1 versus 4,9%; p=0,028). O volume de treino não esteve significativamente associado a estas alterações. Em análise multivariada, desporto de elevada intensidade (OR 1,55, IC 95% 1,18-2,03; p=0,002) e o nível nacional/internacional (OR 1,50, IC 95% 1,04-2,14; p=0,027) foram preditores independentes de ECG anormais, variáveis que combinadas duplicaram a prevalência. Com os RC o número de ECG patológicos decresceu para 103 (3,0%), também mais frequentes nos desportos de elevada intensidade (4,2 versus 2,0%; p<0,001).ConclusõesVerificou-se uma correlação positiva entre desporto de elevada intensidade e nível competitivo com alterações ECG consideradas patológicas. Apesar do menor número destas alterações, esta relação persiste com o uso de critérios mais restritivos na sua interpretação.

Related Topics
Health Sciences Medicine and Dentistry Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
, , , , , , , , ,