Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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7535989 | Revista Portuguesa de Cardiologia | 2018 | 4 Pages |
Abstract
A endocardite infecciosa é uma infecção microbiana do endocárdio e é rara na população pediátrica. Nessa faixa etária, a doença cardÃaca congénita é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de endocardite infecciosa, pode envolver outras estruturas para além das válvulas cardÃacas. O prognóstico é geralmente melhor do que noutras formas de endocardite, embora a taxa média de mortalidade em população pediátrica seja em torno a de 15-25%. As manifestações clÃnicas podem mimetizar outras doenças, tais como meningite, vasculite ou doença vascular do colagénio, e, por conseguinte, é necessário um elevado grau de suspeita para fazer um diagnóstico precoce. Os microrganismos mais frequentemente implicados são as bactérias gram-positivas, especificamente os estreptococos alfa-hemolÃticos, Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-negativos. O diagnóstico baseia-se nos critérios de Duke modificados, que dependem principalmente da avaliação clÃnica, da ecocardiografia e de hemoculturas. O tratamento antibacteriano deve ser orientado ao microrganismo em causa. No entanto, na ausência de organismos identificados, o tratamento empÃrico não deve ser adiado, devem-se usar diferentes combinações de antibióticos e ter em conta as resistências locais e etiologias mais frequentes. Os autores descrevem um caso de uma menina de sete anos com sinais clÃnicos clássicos de endocardite, com uma reviravolta clÃnica.
Keywords
Related Topics
Health Sciences
Medicine and Dentistry
Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
Pedro Epifânio, Maria Emanuel Amaral, Natália Noronha, Paula Martins, Dina Rodrigues, António Pires, Eduardo Castela,