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7535989 Revista Portuguesa de Cardiologia 2018 4 Pages PDF
Abstract
A endocardite infecciosa é uma infecção microbiana do endocárdio e é rara na população pediátrica. Nessa faixa etária, a doença cardíaca congénita é um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de endocardite infecciosa, pode envolver outras estruturas para além das válvulas cardíacas. O prognóstico é geralmente melhor do que noutras formas de endocardite, embora a taxa média de mortalidade em população pediátrica seja em torno a de 15-25%. As manifestações clínicas podem mimetizar outras doenças, tais como meningite, vasculite ou doença vascular do colagénio, e, por conseguinte, é necessário um elevado grau de suspeita para fazer um diagnóstico precoce. Os microrganismos mais frequentemente implicados são as bactérias gram-positivas, especificamente os estreptococos alfa-hemolíticos, Staphylococcus aureus e estafilococos coagulase-negativos. O diagnóstico baseia-se nos critérios de Duke modificados, que dependem principalmente da avaliação clínica, da ecocardiografia e de hemoculturas. O tratamento antibacteriano deve ser orientado ao microrganismo em causa. No entanto, na ausência de organismos identificados, o tratamento empírico não deve ser adiado, devem-se usar diferentes combinações de antibióticos e ter em conta as resistências locais e etiologias mais frequentes. Os autores descrevem um caso de uma menina de sete anos com sinais clínicos clássicos de endocardite, com uma reviravolta clínica.
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Authors
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