Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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8678280 | Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition) | 2017 | 19 Pages |
Abstract
A prevalência da EA paradoxal variou entre 3-35% da população com EA degenerativa grave. Foi mais frequente no género feminino e nos doentes com idade mais avançada, e esteve associada a uma remodelagem caracterÃstica do ventrÃculo esquerdo, bem como a um aumento da rigidez vascular arterial sistémica. Assinala-se a possibilidade de erros e imprecisões no cálculo da AVA pela equação da continuidade, que podem sugerir o fenótipo paradoxal. Existem outros métodos de diagnóstico que podem auxiliar no estudo da EA, como o score de cálcio, a avaliação da impedância valvuloarterial e o estudo da mecânica longitudinal do ventrÃculo esquerdo. Relativamente à história natural, não é claro que a EA paradoxal corresponda a uma fase avançada da doença valvular aórtica, ou se representa um fenótipo distinto com especificidades próprias. A terapêutica de substituição valvular, cirúrgica ou percutânea, pode estar indicada no doente com EA paradoxal grave e sintomática.
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Health Sciences
Medicine and Dentistry
Cardiology and Cardiovascular Medicine
Authors
Rita Cavaca, Rogério Teixeira, Maria João Vieira, Lino Gonçalves,