Article ID | Journal | Published Year | Pages | File Type |
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8892404 | Scientia Horticulturae | 2018 | 7 Pages |
Abstract
A produção de peras nos trópicos é limitada não somente pelo número reduzido de cultivares mais adaptadas a locais com temperaturas mais elevadas, mas também, devido à falta de estratégias para o manejo cultural correto. A intensidade e a forma de como se podar os ramos e as estruturas vegetativas e reprodutivas são um dos fatores externos à planta que mais influenciam a produção e qualidade das peras. Sendo assim, o objetivo foi avaliar o tipo de estrutura que possui correlação com os nÃveis de produtividade das pereiras e estabelecer estratégias para a poda de cultivares que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade reprodutiva nos trópicos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados, no esquema fatorial de parcelas subdivididas no tempo, sendo seis cultivares de pereira e duas safras agrÃcolas. Foram avaliadas a duração das fenofases em dias, a porcentagem de dardos, lamburdas, brindilas florÃferas, brindilas vegetativas, bolsas, a produção por planta e o número de frutos por planta. Além disso, foi verificada a adaptabilidade e estabilidade reprodutiva das espécies. A poda deve ser orientada para se manter as lamburdas, principal estrutura reprodutiva desenvolvida nas pereiras nos trópicos e que está relacionada à maior produção de peras. A poda nos trópicos deve ser branda devido à evolução das brindilas vegetativas. Não há diferença na duração total do ciclo fenológico das cultivares para as lamburdas e brindilas florÃferas. 'Seleta' e 'Shinseiki' são as cultivares que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade reprodutiva para serem cultivadas nos trópicos.
Keywords
Related Topics
Life Sciences
Agricultural and Biological Sciences
Horticulture
Authors
Caio Morais de Alcântara Barbosa, Rafael Pio, Filipe Bittencourt Machado de Souza, Rayane Barcelos Bisi, José EmÃlio Bettiol Neto, Daniela da Hora Farias,