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Hepatorenal syndrome, septic shock and renal failure as mortality predictors in patients with spontaneous bacterial peritonitis
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علوم پزشکی و سلامت پزشکی و دندانپزشکی بیماری‌های گوارشی
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Hepatorenal syndrome, septic shock and renal failure as mortality predictors in patients with spontaneous bacterial peritonitis
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Background and aimsSpontaneous bacterial peritonitis (SBP) is a common complication of cirrhosis. Identification of poor prognosis predictors is essential in disease approach.MethodsMedical records from patients admitted at our institution between January 2008 and December 2010 with spontaneous bacterial peritonitis were retrospectively reviewed. Criteria assessed were age, sex, presenting symptoms, risk factors, ascitic fluid characteristics, evolution during hospitalization, prophylaxis at discharge and re-admission.Results42 (34 male, 8 female) patients were included in the study. Mean age was 57.46 ± 13.4 years. Abdominal pain was the most common presenting symptom (59.5%); 69% of patients had Child-Pugh C. 7.1% have had previous episodes of spontaneous bacterial peritonitis, but only 2.4% were on antibiotic prophylaxis. 71.4% of first paracentesis were culture-negative. In the remaining, Escherichia coli (16.7%) was the agent most frequently isolated. 32.25% patients who started treatment with Ceftriaxone, were switched to another antibiotic. Average length of hospitalization was 16.10 ± 12 days. Mortality rate was 28.6%. Of the variables analyzed with the methodology of Cox, hepatorenal syndrome (HR = 29.92, p < 0.001) and septic shock (HR = 9.5, p = 0.001) were significantly associated with higher mortality risk, with renal failure being suggestively associated (HR = 3.25, p = 0.063). Of the 71.4% patients discharged, 46.67% were on prophylaxis with 21.42% of them being re-admitted with the same diagnosis, while 31.25% discharged without prophylaxis were re-admitted (p = 0.36).ConclusionThe mortality is elevated, with hepatorenal syndrome and septic shock being potential predictors of mortality. Ceftriaxone fails in a high percentage of SBP episodes and may not be the most appropriate first-line treatment.

ResumoIntrodução & objetivosA peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação comum em doentes cirróticos. A identificação de fatores preditivos de mau prognóstico é essencial na abordagem desta patologia.MétodosForam analisados retrospetivamente os processos clínicos dos doentes internados na nossa instituição entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009 com o diagnóstico de PBE. Os critérios avaliados foram idade, sexo, sintomas de apresentação, fatores de risco, características do líquido ascítico, evolução no internamento, medicação profilática aquando da alta e reinternamento.ResultadosForam incluídos 42 doentes no estudo (34 do sexo masculino e 8 do sexo feminino). A idade média no internamento foi 57,46 ± 13,4 anos. A dor abdominal foi o sintoma de apresentação mais comum (59,5%); 69% dos doentes tinham Child-Pugh C. 7,1% já tinham tido episódios prévios de peritonite bacteriana espontânea, mas apenas 2,4% fazia profilaxia antibiótica à admissão. Não se isolou qualquer agente em 71,4% dos doentes; nos restantes, a E. coli foi o agente mais frequente (16,7%). 32,25% dos doentes que iniciaram antibioterapia empírica com ceftriaxone tiveram que alterar para outro antibiótico com maior espetro de ação. A duração média do internamento foi de 16,10 ± 12 dias. A taxa de mortalidade foi de 28,6%. Das variáveis analisadas com a metodologia de Cox, estão significativamente associadas a risco de mortalidade mais elevado o síndrome hepatorrenal (HR = 29,92; p<0,001), o choque sético (HR = 9,5; p = 0,001) e sugestivamente a insuficiência renal (HR = 3,25; p = 0,063). Dos 71,4% doentes que tiveram alta, 46,67% foram medicados profilaticamente, com 21,42% a serem reinternados com o mesmo diagnóstico, sendo que apenas 31,25% dos doentes que tiveram alta sem profilaxia foram reinternados (p = 0,36).ConclusãoA mortalidade é elevada, sendo a presença de síndrome hepatorrenal e choque sético potenciais preditores de risco de morte. O ceftriaxone pode não ser o antibiótico empírico de primeira linha mais adequado, tendo em conta a falência terapêutica numa percentagem elevada de doentes.

ناشر
Database: Elsevier - ScienceDirect (ساینس دایرکت)
Journal: GE Jornal Português de Gastrenterologia - Volume 19, Issue 6, November–December 2012, Pages 278–283
نویسندگان
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