کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
---|---|---|---|---|
3826527 | 1246886 | 2012 | 5 صفحه PDF | دانلود رایگان |

SummaryObjectiveTo evaluate laryngeal sequelae from surgical treatment of recurrent respiratory papillomatosis in children, as well as associated risk factors.MethodsCase-control study. Medical record data analysis of 50 children with recurrent respiratory papillomatosis, divided into two groups: with and without laryngeal sequelae. The group of patients with laryngeal sequelae was compared to those without sequelae in regard to the onset of disease, age at first surgery, number and frequency of surgeries, disease stage, and type of surgery (CO2 laser, cold forceps).Results23 patients (46%) sustained laryngeal sequelae. The most frequent sequela was anterior commissure synechia (17 patients [34%]), followed by glottic stenosis (six patients [12%]). There was no statistically significant difference between groups with and without laryngeal sequelae regarding the disease onset (p = 0.93), age at first surgery (p = 0.68), number of surgeries (p = 0.22), annual frequency of surgery (p = 0.93), presence of papilloma in anterior (p = 0.430) or posterior commissure (p = 0.39), and type of surgery (p = 0.27). The Derkay anatomical score (a staging system that assesses the extent of the disease in the aerodigestive tract) was significantly higher in the laryngeal sequelae group (p = 0.04).ConclusionLaryngeal sequelae are a frequent complication of recurrent respiratory papillomatosis surgical treatment in children, particularly anterior commissure synechiae and glottic stenosis. Advanced stages are associated with increased risk of laryngeal sequelae after surgery.
ResumoObjetivoAvaliar as sequelas laríngeas do tratamento cirúrgico da papilomatose respiratória recorrente em crianças, assim como os fatores de risco associados.MétodosEstudo caso-controle. Análise de dados de prontuários médicos de 50 crianças com papilomatose respiratória recorrente, divididas em dois grupos: com e sem sequelas laríngeas. O grupo de pacientes com sequelas laríngeas foi comparado ao grupo sem sequelas em relação ao início da doença, idade à primeira cirurgia, número e frequência de cirurgias, estado da doença e tipo de cirurgia (laser de CO2, instrumentos frios).ResultadosVinte e três pacientes (46%) apresentaram sequelas laríngeas. A sequela mais frequente foi sinéquia de comissura anterior (17 pacientes [34%]), seguida de estenose glótica (6 pacientes [12%]). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem sequelas laríngeas em relação ao início da doença (p = 0,93), idade à primeira cirurgia (p = 0,68), número de cirurgias (p = 0,22), frequência anual de cirurgia (p = 0,93), presença de papiloma nas comissuras anterior (p = 0,430) ou posterior (p = 0,39) e tipo de cirurgia (p = 0,27). O escore anatômico de Derkay (sistema de estadiamento que avalia a extensão da doença no trato aerodigestivo) foi significativamente maior no grupo com sequelas laríngeas (p = 0,04).ConclusãoSequelas laríngeas são uma complicação frequente do tratamento cirúrgico da papilomatose respiratória recorrente em crianças, particularmente sinéquia de comissura anterior e estenose glótica. Estádios avançados estão associados a um maior risco de sequelas laríngeas após cirurgia
Journal: Revista da Associação Médica Brasileira - Volume 58, Issue 2, March–April 2012, Pages 204-208