کد مقاله کد نشریه سال انتشار مقاله انگلیسی نسخه تمام متن
3020162 1182290 2014 8 صفحه PDF دانلود رایگان
عنوان انگلیسی مقاله ISI
High levels of high-sensitivity C-reactive protein and uric acid can predict disease severity in patients with mitral regurgitation
ترجمه فارسی عنوان
سطح بالای پروتئین واکنش پذیر با حساسیت بالا و اسید اوریک می تواند شدت بیماری را در بیماران مبتلا به اختلال میترال پیش بینی کند
موضوعات مرتبط
علوم پزشکی و سلامت پزشکی و دندانپزشکی کاردیولوژی و پزشکی قلب و عروق
چکیده انگلیسی

IntroductionBoth high-sensitivity CRP (hs-CRP) and uric acid (UA) levels are known to be increased in heart failure patients and are associated with poorer functional capacity and adverse outcome. The role of these markers in patients with mitral regurgitation (MR) is less clear. The aim of this study was to assess the relationship between hs-CRP, UA and organic MR. We also assessed whether hs-CRP and UA levels are correlated with symptoms of MR, severity of MR, LV remodeling and outcome during follow-up.MethodsA total of 200 consecutive patients (87 men [43.5%]; mean age 61.6±12.5 years) with moderate or severe isolated and organic MR were included in the study. All the patients were assessed clinically and were managed and treated with standard medical therapy according to evidence-based practice guidelines. Patients were categorized according to New York Heart Association (NYHA) functional class. We assessed and graded the severity of MR using a multiparametric approach. hs-CRP was measured with chemiluminescent immunometric assay using an IMMULITE® 1000 autoanalyzer (Siemens, Germany). Serum UA levels were analyzed using a Cobas® 6000 autoanalyzer (Roche Diagnostics, Mannheim, Germany).ResultsMean UA levels increased significantly with NYHA class: 4.46±1.58 mg/dl for patients in NYHA class I, 5.91±1.69 mg/dl for class II, 6.31±2.16 mg/dl for class III and 8.86±3.17 mg/dl for class IV (p<0.001). Mean UA levels also increased significantly with increased severity of MR (moderate 5.62±1.9 mg/dl, moderate to severe 5.56±1.2 mg/dl, severe 7.38±3.4 mg/dl, p<0.001). There was a significant correlation between UA level and left ventricular end-diastolic diameter (r=0.40; p<0.001), left ventricular end-systolic diameter (r=0.297; p=0.001) and left ventricular ejection fraction (LVEF) (r=0.195, p=0.036), whereas hs-CRP was not correlated with these parameters. In multivariate Cox proportional hazards analysis LVEF, NYHA class and UA levels were the only independent predictors of death.ConclusionUA and hs-CRP levels can help identify patients with asymptomatic moderate or severe mitral regurgitation. UA levels may be useful to assess the extent of left ventricular remodeling and in the optimal timing of mitral valve surgery in certain subsets of patients.

ResumoIntrodução É conhecido que tanto a proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) como o ácido úrico (AU) estão elevados nos doentes com insuficiência cardíaca e, estão associados a pior capacidade funcional e a pior prognóstico. O papel destes marcadores nos doentes com regurgitação mitral (RM) é menos claro. O objetivo deste estudo foi o de avaliar a relação entre PCR-as, o AU e a RM orgânica. Também avaliamos se os níveis de PCR-as e de AU estão correlacionados com os sintomas da RM, com a severidade da RM, com a remodelagem do ventrículo esquerdo (VE) e com o prognóstico, durante o seguimento clínico.MétodosUm total de 200 pacientes consecutivos (86 homens (43,5%); idade média 61,6±12,5 anos) com RM orgânica isolada, moderada ou severa, foram incluídos no estudo. Todos os doentes foram avaliados clinicamente e tratados com a terapêutica médica standard de acordo com a prática da medicina baseada na evidência e com as Guidelines. Os doentes foram classificados de acordo com a classe funcional da New York Heart Association (NYHA). Avaliamos e classificamos a gravidade da RM utilizando o modelo multiparamétrico. A PCR de alta sensibilidade foi quantificada com o teste imunométrico quemilumeniscente, usando um Autoanalizador IMMULITE® 1000 (Siemens, Germany). Os níveis séricos de AU foram determinados usando o Autoanalizador COBAS série 6000 (Roche® Diagnostics, Mannheim, Germany).ResultadosOs níveis médios de AU aumentaram significativamente com a classe da NYHA: 4,46±1,58 mg/dl para Classe I da NYHA, 5,91±1,69 mg/dl para a classe II da NYHA, 6,31±2,16 mg/dl para Classe III da NYHA e 8,86±3,17 mg/dl para Classe IV da NYHA (p<0,001). Os valores médios do AU também aumentaram de forma significativa com o aumento da severidade da RM (moderada=5,62±1,9 mg/dl, moderada a severa=5,56±1,2 mg/dl, severa=7.38±3.4 mg/dl, p<0.001). Foi encontrada uma correlação significativa entre os níveis de AU e o DDVE (r=0.40; p<0.001, Figure 5), DSVE (r=0,297; p=0,001) e FEVE (r=0,195, p=0,036), enquanto a PCR-as não se correlacionou com esses parâmetros. Na análise multivariável de Cox, a FEVE, a classe da NYHA e os níveis de AU foram os únicos fatores preditivos independentes de morte.ConclusãoOs níveis de AU e de PCR-as podem ajudar a distinguir os doentes com RM moderada a severa assintomática, dos sintomáticos. Os níveis de AU podem ser úteis na determinação da extensão da remodelagem ventricular e do tempo mais adequado para a realização da cirurgia da válvula mitral, em determinados grupos de doentes.

ناشر
Database: Elsevier - ScienceDirect (ساینس دایرکت)
Journal: Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition) - Volume 33, Issue 11, November 2014, Pages 699–706
نویسندگان
, , , ,