کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
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3311354 | 1590278 | 2014 | 10 صفحه PDF | دانلود رایگان |

IntroductionIn 2008, ESPGHAN published a position paper on complementary feeding providing recommendations to health care professionals. Cultural and socio-economic factors might affect the compliance to these orientations.AimTo estimate the prevalence of inadequacies during complementary feeding (ESPGHAN, 2008) and its association with different ethnic backgrounds.MethodsCross-sectional survey of a convenience sample of caretakers of children up to 24 months of age in a single community health centre in Greater Lisbon, through a volunteer, self-applied questionnaire.ResultsFrom a sample of children with wide cultural diversity, 161 valid questionnaires were obtained (median child's age 9 months, median mother's age 32 years). The prevalence rate of at least one complementary feeding inadequacy was 46% (95%CI: 38.45–53.66). The commonest inadequacies were: avoiding lumpy solid foods after 10 months of age (66.7%), avoidance or delayed introduction of foods beyond 12 months (35.4%), introduction of gluten beyond 7 months (15.9%) or salt before 12 months (6.7%). For each increase of 1 month in the age of the child, the odds of inadequacies raised 36.7% (OR = 1.37; 95%CI: 1.20–1.56; p < 0.001). The odds for inadequacies in children of African or Brazilian offspring was three times higher that of Portuguese ancestry (OR = 3.31; 95%CI: 0.87–12.61; p = 0.079). The influence of grandparents was related to an increase in the odds of inadequacies (OR = 3.69; 95%CI: 0.96–14.18; p = 0.058).ConclusionInadequacies during complementary feeding are frequent and may be influenced by the cultural background.
ResumoIntroduçãoEm 2008 a ESPGHAN publicou recomendações sobre diversificação alimentar para os profissionais de saúde. Fatores socioeconómicos e culturais podem, no entanto, afetar o cumprimento destas orientações.ObjectivosPretendemos estimar a prevalência de inadequações às orientações publicadas e explorar a associação entre inadequações e as diferentes influências culturais.MétodosEstudo transversal, baseado num questionário voluntário de autopreenchimento, fornecido a uma amostra de conveniência de pais de crianças até aos 2 anos de idade, que frequentava um Centro de Saúde da Grande Lisboa.ResultadosObtivemos 161 questionários válidos de uma amostra de crianças com ampla diversidade cultural (idade mediana das crianças 9 meses, idade mediana das mães 32 anos). A taxa de prevalência de pelo menos uma inadequação foi de 46% (IC95%: 38,45-53,66). As inadequações mais frequentes foram: evicção de alimentos grumosos ou menos triturados após os 10 meses de idade (66,7%), evicção ou atraso na introdução de alimentos após os 12 meses (35,4%), introdução de glúten após os 7 meses (15,9%) ou introdução de sal antes dos 12 meses (6,7%). Por cada aumento de um mês na idade da criança o risco de inadequação aumentou 36,7% (OR=1,37; IC95%: 1,20-1,56; p<0,001). Para além disso, o risco de inadequação para descendentes de famílias africanas ou brasileiras foi 3 vezes superior ao dos descendentes de portugueses (OR=3,31; IC95%: 0,87-12,61; p=0,079). A influência dos avós aumentou o risco de inadequações (OR=3,69; IC95%: 0,96-14,18; p=0,058).ConclusõesNeste estudo foi encontrada uma elevada prevalência de inadequações durante a diversificação alimentar e este facto poderá ser influenciado por características culturais.
Journal: GE Portuguese Journal of Gastroenterology - Volume 21, Issue 6, November–December 2014, Pages 231–240