Evaluation of the inflammatory response induced by different materials in the treatment of perianal fistulas: experimental study in rats

The medical literature has no study evaluating the effectiveness of different materials used as setons in the treatment of perianal fistulas; therefore, there is no evidence of availability of a more effective material than others for this purpose.ObjectiveTo evaluate the inflammatory response induced by different materials used as seton in perianal fistulas in rats.MethodThirty Wistar rats, which were initially submitted for the construction of a perianal fistula by passing transfixing steel wire into the anal canal, were used. The rats were kept for 30 days; after this period, and with confirmation of the formation of the perianal fistula, the setons were introduced (10 rats – cotton thread #0; 10 rats – rubber; and 10 rats – silastic); after 30 days the animals were euthanized, and then the area of the fistula repaired by the seton was resected, and the material retrieved was submitted to histological analysis. The results were analyzed statistically.ResultsThe mean degree of inflammatory process observed by histological analysis after 30 days was 2.3 for the cotton group; 1 for the rubber group; and 1.2 for the silastic group.ConclusionA greater inflammatory response was observed in the group treated with a cotton seton. In the remaining groups, a lower inflammatory response, with equal intensity for rubber and silastic-treated rats, was noted.

ResumoNão foram encontrados na literatura médica estudos que avaliassem a eficácia dos diferentes materiais utilizados como sedenho no tratamento de fístulas perianais, portanto, não havendo evidências de que haja um material mais eficaz do que outro para esta finalidade.Objetivoavaliar a resposta inflamatória induzida por diferentes materiais utilizados como sedenhos em fístulas perianais em ratos.Métodoforam utilizados 30 ratos Wistar, os quais foram inicialmente submetidos à criação de fístula perianal pela passagem de fio de aço transfixante no canal anal, mantido por 30 dias; após este período, confirmada a formação de fístula perianal, foram introduzidos os sedenhos (10 ratos – fio de algodão zero, 10 ratos – borracha e 10 ratos – silastic); após 30 dias os animais foram submetidos a eutanásia, ressecando-se a área da fístula reparada pelo sedenho, submetendo-se este material à análise histológica. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico.Resultadosa média do grau de processo inflamatório observado pela análise histológica após 30 dias foi de 2,3 para o grupo de sedenho de algodão; de 1 para o grupo de sedenho de borracha e 1,2 para o grupo silastic.ConclusãoHouve maior resposta inflamatória no grupo tratado com sedenho de algodão. Houve resposta inflamatória menor e de igual intensidade nos animais tratados por sedenho de borracha e silastic.