کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
---|---|---|---|---|
1091861 | 952218 | 2015 | 14 صفحه PDF | دانلود رایگان |
ResumoContextoOs condutores com doença neurológica ou psiquiátrica podem apresentar alterações cognitivas e comportamentais suscetíveis de diminuir a aptidão para conduzir um automóvel. Um número considerável de investigações e publicações comprova a utilidade de instrumentos e protocolos de avaliação psicológica para prever o desempenho da atividade de condução.ObjetivoDocumentar dados de investigação empírica relativos a testes psicológicos preditores da atividade de condução em pessoas com doença neurológica ou psiquiátrica, e contribuir para a sensibilização de médicos profissionais sobre a utilidade de uma avaliação psicológica diferenciada no exame clínico de condutores.MétodoPesquisa de literatura em bases de dados científicas (B‐On, EBSCO, ISI Web of Knowledge, OvidSP, ProQuest, WileyBlackwell), num horizonte temporal de 2000 a julho de 2013. Foram considerados termos de pesquisa específicos e abrangendo patologias como traumatismo crânio‐encefálico, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, depressão, esquizofrenia e perturbação de hiperatividade com défice de atenção.ResultadosOs dados de investigação empírica corroboram a validade de instrumentos e protocolos de avaliação psicológica, nomeadamente de natureza cognitiva, na identificação de casos com diminuição da capacidade de condução e maior risco de acidente de viação. Os domínios visuo‐percetivo, visuo‐espacial, atenção visual, funções executivas mas, também, a velocidade de processamento e memória de trabalho, são documentados sistematicamente como determinantes da capacidade de condução.Discussão e conclusõesUma avaliação psicológica especializada poderá constituir um contributo decisivo no exame clínico de condutores, permitindo obter elementos relevantes para o processo de tomada de decisão e fundamentação do parecer de aptidão ou inaptidão para a condução. Com a finalidade de aumentar o rigor das avaliações e fundamentar os pareceres emitidos pelos técnicos, é recomendada uma articulação de resultados da avaliação médica e avaliação psicológica para a condução.
BackgroundDrivers with neurological or psychiatric disease may have cognitive and behavioral deficits likely to reduce the ability to drive a car. Considerable research and publications has shown the utility of instruments and psychological assessment protocols to predict the performance on driving activity.ObjectiveTo document empirical data regarding to psychological test predictors of driving activity in people with neurological or psychiatric disorders, and contribute to the awareness of medical professionals about the usefulness of a differentiated psychological assessment in the clinical examination of drivers.MethodsLiterature search in scientific databases (B‐On, EBSCO, ISI Web of Knowledge, OvidSP, ProQuest, WileyBlackwell), in a time period between 2000 and July of 2013. Were considered specific search terms and covering medical conditions such as traumatic brain injury, stroke, multiple sclerosis, Alzheimer's disease, Parkinson's disease, depression, schizophrenia and attention‐deficit hyperactivity disorder.ResultsResearch data confirms the validity of instruments and psychological assessment protocols, particularly of cognitive nature, in identifying cases with impaired driving ability and increased risk of crashes. Cognitive domains such as visuo‐perceptual, visuospatial, visual attention, executive functions, but also the processing speed and working memory, are documented systematically as determinants of driving ability.Discussion and conclusionsA specialized psychological assessment may constitute a decisive contribution in the clinical examination of drivers, allowing collecting relevant elements to the process of decision making and justification of the clinical judgment of fit or unfitting to drive. With the purpose of increasing the accuracy of the assessments and support the clinical judgments by experts, it is recommended an articulation of results between medical assessment and psychological assessment for driving.
Journal: Revista Portuguesa de Saúde Pública - Volume 33, Issue 1, January–June 2015, Pages 57–70