Syncope in the young athlete: Assessment of prognosis in subjects with hypertrophic cardiomyopathy

Syncope is a common but concerning event in young athletes. Although mostly due to benign reflex causes, syncope may be arrhythmic and precede sudden cardiac death. Efforts must therefore be made to distinguish post-exertional syncope from syncope during exercise, which can be an ominous sign of a possible underlying heart disease, such as hypertrophic cardiomyopathy. Prevention requires cooperation between physician and athlete, in order to identify individuals at risk and to protect them from sudden death. Solving this diagnostic dilemma may lead to recommendations for athletes to be cleared to play or disqualified from competitive sports, and presents challenging and controversial decisions to the health care provider that can prove difficult to implement. Although exercise contributes to physical and psychological well-being, there are insufficient data to indicate whether an athlete with hypertrophic cardiomyopathy diagnosed after a syncopal episode can safely resume competitive physical activity. The purpose of this study was to review the literature on syncope in young athletes and its relationship to individuals with hypertrophic cardiomyopathy, in order to enable accurate assessment of prognosis and the possibility of resuming competitive sports.

ResumoA síncope nos jovens atletas é um acontecimento comum e preocupante. Embora os mecanismos benignos reflexos predominem, a síncope pode ter causa arrítmica e preceder a morte súbita cardíaca. Como tal, devem ser feitos esforços para distinguir síncope pós-exercício físico da síncope observada durante o exercício físico, o que pode ser uma constatação ameaçadora de uma possível doença cardíaca subjacente, tal como a cardiomiopatia hipertrófica. A prevenção e estratificação por parte do médico e do atleta são tarefas importantes, que permitem identificar indivíduos em risco e protegê-los de morte súbita. Resolver esta dúvida de diagnóstico implica formular recomendações de permissão ou desqualificação da competição e decisões desafiantes, mas controversas, por parte do prestador de cuidados de saúde, que poderão ser difíceis de implementar. Apesar do exercício físico contribuir para o bem-estar físico e psicológico, não há dados suficientemente firmes que indiquem que um atleta com cardiomiopatia hipertrófica diagnosticada após uma síncope possa retomar a sua atividade física com segurança. O propósito deste estudo foi examinar a literatura sobre síncope em jovens atletas redirecionando para aqueles indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica, de modo a fazer uma avaliação precisa do seu prognóstico e da possibilidade de retomarem a atividade física de competição.