کد مقاله | کد نشریه | سال انتشار | مقاله انگلیسی | نسخه تمام متن |
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3327171 | 1212146 | 2013 | 7 صفحه PDF | دانلود رایگان |

ResumoIntroduçãoEnquanto os critérios de neurolúpus estão bem-estabelecidos, manifestações psiquiatricas globais são de frêquencia variavel em pacientes com lúpus eritematoso sistemico (LES); suas relações com atividade da doenca e prognóstico são desconhecidas.Objetivo Avaliar a frequência de sintomas psiquiatricos no LES utilizando o Questionario de Morbidade Psiquiatrica em Adultos (QMPA); correlacionar alteracoes no QMPA com atividade da doença e variáveis socioeconômicas.Materiais e métodosEste estudo transversal avaliou pacientes com LES ativo ou inativo quanto a prevalencia de sintomas psiquiátricos utilizando, pela primeira vez, o QMPA. Oito ou mais respostas afirmativas entre 45 perguntas definiram um QMPA como anormal. Os pacientes foram classificados de acordo com os criterios do American College of Rheumatology de 1997, e o grau de atividade da doença foi mensurado pelo SLEDAI.ResultadosParticiparam do estudo 72 pacientes com LES, dos quais 68 eram do sexo feminino (94,4%). A media de idade foi de 46,1 anos ( ± 12 DP). A frêquencia de QMPA anormal foi de 89%. Entre os 64 pacientes lupicos com QMPA alterado, 60 (93,7%) apresentavam disturbios mentais comuns, a maioria ansiedade e somatização. Não houve correlacao de sintomas psiquiatricos com atividade da doenca (P = 0,46; rs = 0,09) ou com historia de psicose e/ou convulsoes atribuiveis ao LES (P = 1,00). Sintomas psiquiatricos tambem nao se correlacionaram com idade de inicio da doenca (rs = −0,16) ou duracao da doença (rs = −0,11). Houve associacao de QMPA anormal com baixo nivel educacional (P = 0,02), mas nao com renda familiar destinada ao paciente (P = 0,24).ConclusãoA frequência de sintomas psiquiátricos medidos pelo QMPA foi alta em nossa populaçáo com LES. Um QMPA anormal esteve dissociado da atividade do LES, mas se associou com baixo nivel educacional.
IntroductionWhile the neurolupus criteria are well-established, global psychiatric manifestations are of variable frequency in patients with systemic lupus erythematosus (SLE); their relation with disease activity is unknown.ObjectiveTo evaluate the frequency of psychiatric symptoms in SLE using the Adult Psychiatric Morbidity Questionnaire (APMQ); to correlate APMQ changes with disease activity and socio-economic variables.Materials and methodsThis cross-sectional study evaluated patients with active or inactive SLE as to the prevalence of psychiatric symptoms utilizing, for the first time, the APMQ. Eight or more affirmative replies out of 45 questions defined the APMQ as abnormal. Patients were classified according to the American Collge of Rheumatology 1997 criteria, and disease activity was measured by the SLEDAI.ResultsSeventy-two SLE patients entered the study, being 68 females (94.4%). Mean age was 46.1 years ( ± 12 SD). The frequency of abnormal APMQ was of 89%. Out of the 64 SLE patients with altered APMQ, 60 (93.7%) had common mental disorders, mostly anxiety and somatization. There was no correlation of psychiatric symptoms with active disease (rs = 0.09; P = 0.46), or with history of psychosis and/or seizures attributable to SLE (P = 1.00). Psychiatric symptoms also did not correlate with age at disease onset (rs = 0.16) or disease duration (rs = 0.11). There was an association of abnormal APMQ with low education level (P = 0.02), but not with family income allotted to the patient (P = 0.24).ConclusionThe frequency of psychiatric symptoms measured by the APMQ was high in our SLE population. An abnormal APMQ was disconnected from SLE activity, but it did associate with low education level.
Journal: Revista Brasileira de Reumatologia - Volume 53, Issue 4, July–August 2013, Pages 328-334